quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Ausência Na Alma.



Pra todo canto que olho você ainda está.
Cada parte do quarto ou em qualquer lugar.
Não consigo me desfazer de nada, nem guardar.
Seria como me desligar.

Por completo.
Pra sempre.

E, por ora, eu ainda sinto que vai voltar.
Eu quero.

A noite eu peço, oro e converso.
E durmo.

Cada vestígio seu, é a maneira que ainda me sinto ligada ao seu amor.
Mas isso ao mesmo tempo me causa dor.

Que vazio.

Faz com que ele volte? - eu peço.
Faz com que seja sonho? - eu rezo.
Faz com que o vazio passe? - eu penso.

O tempo.

Que o tempo passe.
Que ele leve.
Renove.
Me ajude.
Cure.

O vazio no peito.
A ausência na alma.
A sua falta!


Renata Galbine!

Volta!



Quando a dor da perda para de ser sofrida e deixa de ser sentida?

Perder não é esquecer.
Perder é ter que aprender lidar com a ausência que fica no lugar.
Perder é o corpo que vai, deixando a agonia.
Perder é o batimento que para, levando a alegria.
Perder é a lembrança que fica.
É a saudade que mexe dentro do peito, machucando,
mostrando que não adianta nada mudar de lugar.

Nada vai ocupar.

É a ausência.
É o silêncio.
É a lágrima que cai.
É o aperto que fica.
É a vontade de voltar no tempo.

Viver tudo de novo.
Sentir de novo.
Ter de novo.
Você nos meus braços, do meu lado, a meus olhos.
Ao dormir, acordar, levantar.
Sair e não ver a hora de poder voltar.
Poder te amar a cada segundo, cada olhar.
Seu respirar.

Quanto tempo vai ter que passar?

Ainda dói.

A lágrima escorre, sem ter como evitar.
O tempo passa, os dias voam.
Onde você está?
Dentro de mim, sinto que vai voltar.

Volta.

Me faz sorrir.
Preciso do seu amor pra quando eu for dormir, acordar.
Pra me receber quando eu chegar.

Volta...

Volta!


Renata Galbine!

quinta-feira, 28 de julho de 2016

1 Mês Sem Você



Há um mês atrás o sentimento era de dor, vazio, incompreensão.
O meu coração gritava, sangrava, chorava sem acreditar.
Você partira pra nunca mais voltar.

Era lágrima de dor, de horror, de desespero por perder o mais sincero, verdadeiro e puro amor.

Quanto amor.
Meu Amor.

Quanto amor você me deu, ofereceu e recebeu.
O seu olhar, o seu andar.
Parece que a qualquer momento você vai voltar.
O vazio continua. Difícil acreditar, se acostumar.

Você se foi.

Deixando tantas lembranças, deixando uma vontade inexplicável de tantos momentos que ainda tínhamos pra viver, te ver crescer.

Por que?!
Não consigo entender.

Como é difícil lidar.
Tenho tentado me distrair pra não me dar conta que ao meu lado você não mais está.
Tenho tentado me ocupar pra não me dar conta que você não vai mais voltar.
Embora seja esse o meu pedido de todas as noites.

Será possível?!

Se for possível, é o que meu coração mais deseja, mais clama, mais precisa.

Volta pra mim, meu amor.
Deixa eu cuidar de você de novo?!

Se eu for merecedora de tamanho amor.

Volta pra mim.
432 dias que você respirou.
368 dias comigo que você me amou.

Um ano com você, é difícil aceitar estando um mês sem te ter.
Volta pros meus braços, de onde a vida te arrancou de mim.
Faz meu coração feliz de novo!


Renata Galbine!


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Um Olhar Na Eternidade.




Me leva pra onde eu possa te sentir.
Te ver, nem que seja em sonho.
Um sonho que pareça realidade.
Uns minutos incompatíveis com a verdade.
Só pra eu ter a oportunidade de te amar de novo.

Mais um pouco.
Um pouco que pareça eterno.

De te ter por perto.
De te ter de novo.
De te ter pra mim.

Me faz entender.
Me ajuda a aceitar.
Me faz enxergar o por que.
Me permita viver mais alguns minutos com você!


Renata Galbine!

Perder Sem Que Possa Imaginar.



Não entendo.
Não aceito.
Eu me nego a acreditar.

Sua presença, um presente.
Fazia qualquer dor passar.

Eu saí, fui ali.
Voltei.
Pra nunca mais te ter aqui.

Fico com a falta.
Com a perda.
Com o frio.

Que vazio.

Me ajuda a respirar!


Renata Galbine!

Quando Você Precisa De Um Tempo Da Vida



E como precisa...

E como eu sabia o quanto estava precisando dessa pausa.
Devia ter parado antes.
Sem me preocupar com mais ninguém, além de mim mesma.
Sem querer carregar o mundo nas costas.

Cuidar de você.
Te amar.
Te cuidar.

Agora o meu mundo mudou.
Parou.
Zerou.
Mudou de cor.

Não vai ter pausa ou replay que vai mudar ou fazer o tempo voltar.

E como eu queria...

Como esperei essa semana pelo meu repouso, meu descanso, minha renovação.
Pelo nosso tempo.
Nosso carinho.
O seu amor.
O seu jeitinho.

Acabou.

O tempo parou no instante em que você partiu e me deixou aqui com esse enorme vazio.


Renata Galbine!

Me Livra do Mal



Meu Deus.
Meu Pai.
Criador.
Pai Maior.
Meu Mestre.

Se o mal existe e se existe a possibilidade do mal ser feito pelo próximo para nos afetar,
nos derrubar, nos atingir de forma que nós não tenhamos como impedir:
Permita a justiça.
Permita o retorno.

Não vivemos em um mundo de Causas e Efeitos?
Assim venho aprendendo.
Aquele que causa o mal, tem que colher o mesmo.

Me livra de tamanha maldade.
De tantos olhares maldosos, pequenos, invejosos e vazios.
Antes de me mudar pra essa terra, distante e diferente da minha, nunca havia me deparado com tanta inveja, intriga, curiosidade da minha vida.
Pessoas fazem papel de ridículo pra invadir a minha privacidade.
Privacidade minha e de quem eu quiser e permitir que seja.

Minha vida é simples, Pai.
Com tantas e todas as dificuldades, vou levando e superando a cada dia.
Seres tão pequenos conseguem invejar aquilo que sou, aquilo que tenho e conquisto.

Me dê sabedoria pra lidar.
Me dê força pra superar.
Me dê maturidade pra entender.
Me dê proteção pra viver.

Não quero acreditar que isso foi obra do mal vinda de alguém.
Prefiro acreditar, mesmo sem entender, que isso tinha que acontecer.
Que "estava escrito", que era o tempo, ou seja o que for.

Me proteja, Pai.
 Me livra.
Me ilumina.
Me ampara.
Me abraça.
Me ajuda.
Me guia.

Se foi pra tirar, me permita entender o por que.
Me ajuda a viver sem receber todo amor.
Tanto amor.
E sobreviver a cada dia que agora não tem mais o mesmo sentido, significado e cor.

Que dor!

Me livra do mal.
Me guia pro bem.

Amém!


Renata Galbine!

domingo, 12 de junho de 2016

O Inexistente



E o vazio não é por não ter mais você.
O vazio é por não ter quem eu imaginava que pudesse ser.
O vazio é de uma imagem que eu enxerguei.
Criei.
Mas me decepcionei quando notei que não existia....
Não queria.
Se fazia.


Ilusão.

A saudade é vaga.
Não é saudade sua.

Saudade de quem não existe?
Não é saudade de você.

Mas como pode ser?
Se enganar tanto assim.

Você veio pra mim.
Como um sonho.
E foi embora.
Sendo a maior decepção.

Agiu como se não tivesse coração.
E se esquecendo do meu.
E eu ainda tento estar bem.
Por completo.
E eu ainda tento esquecer.
Totalmente.

Já tem tanto tempo que nem parece tanto assim.
Seis meses.
Meio ano.
Tantos dias, semanas já se passaram.
Tanta coisas eu já vivi.
Novas histórias, momentos.
Mas, às vezes, você vem aqui.
Me atormentar.

E depois que você começou a namorar, de novo.
Confesso.
A mágoa deu uma despertada.
Voltei a me sentir a única errada.

Quanto tempo esse novo relacionamento vai durar?
Por quanto tempo o Príncipe você vai conseguir bancar?
Pra sempre ou, de novo, por um breve momento?

Será que ela você vai conseguir amar?
Será que ela, sim, vai conseguir te completar?
Será que com as cobranças dela você vai conseguir lidar?

Não é saudade sua.
Sei lá.

É complexo.
É ego.
Afeto.

É não saber, mas ter que aprender lidar com essa louca maneira de amar.
Imediatista.
Onde tudo existe, tudo pulsa, tudo fala e tudo quer.
E de repente, fim.
Não quero mais você pra mim e tchau.

Já me despedi da ilusão de quem eu criei.
Mas não sei.
Às vezes, volta.

Ou, talvez, nunca tenha ido.
Talvez pra mim mesma eu tenha mentido.
E de você eu não tenha esquecido.


Renata Galbine!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

A Dor É Sua.



O sorriso que sai, nem sempre é a expressão que está dentro de nós.
O que está dentro de nós, nem sempre, será reconhecido, compadecido pelo próximo.
Normalmente, não.
A sua dor e dificuldade pode ter a maior intensidade: Pra você.
Mas para o outro, raramente, ela terá tal proporção.

Isso porque a dificuldade, é sua.
A dor, está dentro de você.
E quem está sentindo não é seu amigo, seu parente, seu vizinho.
É você!
Só você sabe o que passa e enfrenta.

O outro?
O outro não vai entender até que seja com ele.

E você:
Não espere que seja diferente, porque só vai somar o seu sofrimento, acrescentando aborrecimento.
Não estamos aqui pra provar tudo o que passamos e enfrentamos.
Mas, sim, para nos superar.
Por nós mesmos.
Enfrentar o que nos é imposto pela vida.
Amadurecer com as dificuldades.

Evoluir.
Encarar.
Diluir a dor.
E se superar a cada dia.
Assim como o que você passa, pode não ser nada para o outro.
O que o outro passa, pode passar desapercebido pra você.

Cada história um conteúdo.
Cada dificuldade um propósito.
Cada coração uma verdade.

O fato de você estar em pé, sorrindo, não quer dizer que não tenha problemas ou que esteja bem.
Mas, sim, que é forte o suficiente pra levantar a cabeça, encarar a vida e não desistir.
Mas nem todo mundo pensa assim!

As pessoas costumam ser muito taxativas.
O ser humano, é um ser extremo.
Para acreditar em um problema, em uma doença, em uma dificuldade, é preciso ter sangue, um cérebro aumentado, cadeira de rodas ou coisas do tipo.

O ser humano, é fatídico.
Tem que ver pra crer.
Senão é mentira, exagero.
Senão não acredita.
Senão não se compadece.

Mas, de qualquer forma, ouve e logo esquece.

Então.
Encare seus problemas.
Lide com suas dificuldades.
O que importa é a sua verdade.
Seja mais forte que a dor.
Porque não há mal que dure para sempre.


Renata Galbine!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Família



Família é uma coisa engraçada... pra não dizer ao contrário!

Tem parente que nem parece parente.
Tem parente que nem parece que é do mesmo sangue que a gente.

Mesmo sangue, sabe?!
Identidade.
Sobrenome.
Laços!

Isso tudo se torna indiferente.
Porque eles mesmos se fazem dessa maneira.
Parente que se faz distante.
Distante mesmo.
Como se você não existisse pra ele e ele pra você.

- "Oi, tudo bem?! Como estão as coisas? E a família?"
- "Tá vivo?!"
- "Saudade!"

Família é uma palavra grande.
Com um significado maior ainda.
Mas que, por muitas vezes, se torna insignificante.

Existem parentes que, às vezes, me esqueço que são meus.
Permanecem no seu mundo, ignorando o seu.

Aquele tio que te despreza.
Aquela tia distante.
Aquele primo inconstante.
Aquela prima viajante.

Família essa que se faz completamente distante.

- "Oi, você se lembra de mim?! Estou aqui!" - é o que penso, mas não digo!

E quando morre, aparece e resolve se lembrar.
Chora e diz:

- "Que pessoa boa perdemos hoje."

Mas "ontem", esquecemos de lembrar enquanto estávamos aqui podendo nos amar.

Depois não adianta chorar.
Chorar por algumas horas, minutos...
Depois não tem como dizer o que não foi dito.
E se não há nada pra dizer hoje, tão pouco existirão lágrimas pra escorrer amanhã.

Só observo a maneira fria e constante.
Presente e marcante.
De laços tão distantes.
Não seremos hipócritas no amanhã.
Se o hoje é frio, vago e vazio.


Renata Galbine!

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Cura.



Chega uma hora que cansa.

Cansa de lutar.
Cansa de tentar.
Cansa de explicar....
Cansa de buscar.


Se eu erro, você vê.
Se eu acerto, você não nota.

A minha existência você ignora.

Eu tô tentando acertar.
Eu tô tentando melhorar.
Você não vê?

Sei que não, dá pra perceber.
Tudo isso não é o suficiente pra você.

O melhor de mim que nunca é suficiente.
Não só pra você, mas, talvez, pra ninguém.
Sempre tá faltando algo.
Uma parte, um detalhe, um vestígio.

Falta pra você.
Falta praquele tio que se fez distante.
Talvez no trabalho, pra família, aos amigos.
Falta até pra vida.

Por mais que eu busque, lute.
Não adianta.
Não muda.
Não passa.

Meu carma.

A cura que não vem.
A cura que não chega.

A dor persiste no corpo, no ego e na alma.

A calma já não mora mais em mim.

Não há remédio que cure.
Não há tratamento que mude.

Não existe nada que eu busque pra mudar isso.

Eu tento, busco, arrisco. Acredito!
Eu procuro, mas estou sempre correndo em círculos.

Eu tento acreditar que vou encontrar.
Mas só consigo me enganar.
Me engano que isso vai passar.
Que isso vai mudar.
Que a cura vai chegar.
Não chega, não vem, não passa.

O corpo tá marcado.
O ego frustrado.
O coração tá cansado.

A alma pede calma.
A alma diz pra não desistir.
Mas é difícil encontrar forças e motivos pra insistir.

Insistir cansa.
Juro que sim!
E me sinto assim.
Sem saber o que mais tentar.

Vida, cura minh'alma.
Alma, me cura.
Cura sangue.
Sangue me ajuda a conseguir a cura.

Cura.
Um remédio pro mal, os erros, personalidade, verdade.
Cura.
Orgulho, impaciente gênio, sangue persistente.
Cura.
Mágoa.
Cura.
Amadurece. Cresce. Leve.
Cura.
Limpa. Leva. Lava.
Cura.

Livra. Sólta. Carma.

Cura!


Renata Galbine!

terça-feira, 10 de maio de 2016

Os Opostos.


Opostos até se atraem.
Opostos até se distraem.
Mas opostos se cansam, desgastam.
Opostos perdem a graça bem mais rápido.
Porque não existe nada melhor, mais prazeroso, interessante e envolvente do que alguém que fale a mesma língua que você.
Do que alguém que converse com você.
Alguém que tem assunto com você.
Alguém que tem o mesmo jeito que você.
Que gosta das mesmas coisas que você para que aquilo se torne uma troca e não uma "guerra", competição, ou até mesmo motivo de desmerecimento e zoação.

Eu gosto é de quem gosta comigo.
Eu gosto é de quem não enxerga só o seu próprio umbigo.
Eu gosto é de quem entende o que eu tô falando.
Eu gosto é de quem sente o que eu tô sentindo.
Eu não gosto de gostar sozinha, querer sozinha, cantar sozinha, fazer sozinha.

Gostar eu até gosto.
Mas a troca é sempre tão mais prazerosa.
É troca de sentimentos, experiências, envolvimentos.

O oposto se cala quando você fala.
O oposto nem sempre ri quando você brinca.
O oposto não se encanta.
O oposto não canta.

Ah, o oposto...

O oposto é a ausência do brilho e da intensidade que você tem dentro de você e gostaria de receber.

Mas não vai.
Por isso, não esteja disposto para um lado oposto do seu!


Renata Galbine!

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Saudade Do Interior



E nesse ano, completam 6 anos que me mudei para o Estado do Rio.
E NÃO TEM UM ANO que isso deixa de acontecer.
É o frio começar a chegar para o coração apertar e dar vontade de voltar.
Bate uma saudade tão grande que transbordam em palavras, ou lágrimas.

Saudade boa.
Saudade ruim.
Saudade confusa.
Saudade nostálgica.

Vontade de voltar.
Vontade de ter tudo aquilo de novo.
Vontade de acordar com os passarinhos cantando.
Vontade de olhar pela janela e ver toda aquela serração da madrugada caindo sob as montanhas verdinhas.
Vontade de na Sexta a noite ir numa dessas festinhas de Igreja e tomar um vinho quente pra aquecer, encontrar os amigos, conversar.
E no Sábado sair pra dançar, ouvir Sertanejo até clarear e voltar pra casa tão empolgada, sem vontade de deitar.

Saudade de uma roda de viola, onde você nem precisa pedir, mas todas as músicas que você quer escutar, você vai escutar.
Sentir aquele frio cortante e o céu apaixonante, absolutamente estrelado.
Fazer brincadeira com seus amigos, do tipo:
"AôÔ, potência.
AôÔ, sete arqueeeeire.
Chooora, mizéééra.
Sasinhora!!!"

Eles entenderem e entrarem na brincadeira e não ficar boiando e deixar você com cara de tacho. rs

Vontade de dançar agarradinho.
Saudade de dançar sem precisar ensinar.
Vontade de escutar a sanfona chorar.
Saudade de tudo o que esse friozinho me faz lembrar e tô distante pra poder viver.



Renata Galbine!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Amar É Um Ganho.




Quem ganha, é quem não perde a oportunidade de amar!



Renata Galbine!

Sempre Continua.



Vida que segue.
Vida que anda.
Vida que passa.
E não há nada que volte.

Nem um minuto.
Nem um segundo.
Nem um momento.

Aprendo.
Me entrego.
Não nego.

De pouco, não quero nada.
Minha vida, pra mim, é tudo.
Eu só quero se for MUITO!


Renata Galbine!

segunda-feira, 11 de abril de 2016

11 de Abril



Feliz Aniversário: É o que eu poderia te dizer.

11 de Abril.

Mas pra que?

Feliz Natal?
Não tive.

Feliz Ano Novo?
Não recebi.

Feliz Páscoa?
Não existiu.

Eu e você.
Não insistiu.

Um futuro nosso.
Desistiu.

O oposto de "felicidades", foi tudo o que me permitiu.
Foi como me retribuiu.

Por confiar.
Me entregar.
Querer te amar.

E agora o presente só poderia ser ausente.
Vago e vazio,

Como você.

Ausente de palavras.
Distante de sentimentos.
Nulo de envolvimento.
Mergulhado a ressentimento.

Saúde pra sua alma: Carente e fria.
Luz pra sua mente: Confusa e vazia.
Felicidade para o seu coração: Raso e solitário, mesmo se fosse rodeado de uma multidão.

Ariano,
Instável,
Vulnerável,
Impulsivo,
Egocêntrico,

Depressivo!

Se eu não fiz.
Que você seja.

Consiga.
Persista.
Insista.

Não desista.
Apenas seja...

Feliz!


Renata Galbine!

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Reciprocidade



Adoro trabalhar a RECIPROCIDADE e ver o quanto as pessoas ficam incomodadas e insatisfeitas com ela.
Se não gostou do que recebeu, observe o que ofereceu.

É bem simples!


Renata Galbine!

terça-feira, 8 de março de 2016

Felinos.



Quando alguém me diz:
- "Eu não gosto de gatos!!!"
De cara, acho curioso porque, normalmente, é uma afirmação regada de irritação e impaciência, quase como se tivesse se referindo a seres desprezíveis.

Às vezes, complementam dizendo:
- "Mas gosto de cachorros!"

Há uma diferença nas personalidades de ambos, concordo.
Mas um não é melhor do que o outro por conta disso.
São apenas: Diferentes!
E que bom que existam diferenças.
Haveria alguma graça se todos fôssemos como os cachorros, ou como os gatos ou como nós, falhos e imperfeitos seres "humanos"?
Se fosse pra comparar, ouso dizer que nós Humanos somos mais parecidos com os Felinos, bem mais do que com os Caninos.

Aquele que não gosta de gatos, tem todo direito, é claro.
Mas me arrisco dizer que é uma afirmação e opinião preconceituosa. E, muitas das vezes, precipitada também.
Aposto que a maior parte daqueles que afirmam não gostar, NÃO SE DEU a oportunidade de conhecer mais a fundo a personalidade deles.

Eles também sentem, são capazes de amar, do jeito deles, demonstram carinho e também gratidão.
Pedem e oferecem amor.
São inteligentes, ágeis, espertos, mais individualista do que muitos cachorros, concordo, mas nem por isso ignoram o que se passa a sua volta. Muito pelo contrário.

De tantos gatos que possui na minha casa, cada um com a sua personalidade única e incomparável, digo especificamente do meu bebê.
Ele sabe a hora de acordar, de dormir, sabe se expressar pra comer, só de eu chamar pelo nome dele ele sabe que não é pra fazer ou que está fazendo coisa errada.
Ele gosta do meu calor, de ficar pertinho, de ganhar carinho e também me oferecer, lambendo a minha mão do nada. Mas também gosta do cantinho dele, da individualidade dele.
E quem não gosta?!

Sou apaixonada pelos cachorros, quem me conhece sabe.
Mas desde quando me permiti conhecer a personalidade desses seres, me tornei apaixonada e encantada por eles também.

Eles são incríveis. Acredite.

PS: Se você não gosta nem de um, nem do outro, te digo:
- Reveja seus conceitos. Você não deve gostar nem de você mesmo!

E essa é a Alice. A bonequinha da casa! ❤

Renata Galbine!

quarta-feira, 2 de março de 2016

Eu Assumo. Ainda Espero!



Eu confesso...

Confesso que o meu coração ainda gela quando essa porta abre.
Confesso que eu ainda olho pra ela, esperando ver você.
Confesso que ainda imagino você entrando por ela outra vez.
Confesso que consigo sentir o cheiro que você deixava quando entrava.
Confesso que ainda espero.

Eu confesso!


Renata Galbine!

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Descobri O Que É O Amor.



Eu acho que aprendi o que é o Amor.
Descobri o que é Amar.

O Amor não é egoísta.
O Amor não é chantagista.

O Amor é altruísta.

O Amor é um sentimento imensurável.
Ele é enorme. Ele é maduro.
Ele é o topo. Ele é o máximo.
Ele é o cara!

Ainda assim, é inseguro.

Ele é tudo que alguém pode ser.
Ele é tudo que alguém pode querer.
Mas, ainda assim, ele é humilde.

Sentir o Amor não quer dizer que terá o mesmo pra você.

Eu acho que descobri o que é o Amor não só pelo que sinto.
Não só por aquilo que carrego dentro de mim.
Mas pelo o que tenho feito, a forma que tenho agido.

Primeiro que só com o tempo eu fui descobrir que ele está aqui.
O tempo me mostrou que ele existe aqui dentro.
O Tempo.
O Tempo que você me pediu, e eu dei, é que me fez ver o que, realmente, sinto.

- "O Amor vem com o tempo."
Balela!
Omissão minha.
Pra te acalmar. Pra me enganar!
O Amor já existia, só eu não sabia.

O Amor não é egocêntrico.
O Amor pensa primeiro no outro e depois em si.

O importante para o Amor, não é, só, estar bem.
É fazer o bem.
É desejar o bem.

Quem diria que eu te amaria?

Não temos como prever.
É só deixar acontecer.
Aconteceu!

E aconteceram tantas coisas, não é mesmo?!
Só nós dois sabemos.

Me permiti.
Não me arrependi. Nem me arrependo!

E mais...

Quem diria que, depois de você sumir, desistir, partir.
Me deixando aqui com um coração machucado, desiludido, agredido. Abandonado!
Ainda assim, eu tentaria oferecer a você o melhor de mim.

Hoje quero o seu bem.

Você precisa de ajuda. Eu sei!
Mas não quer se ajudar.
Difícil!
E apesar de tudo, deixo de lado o que passou pra tentar te fazer enxergar que você pode melhorar.
Basta querer.
Basta tentar.

E hoje, se tento, não é pra te ter de volta pra mim.
Já não tenho mais essa expectativa, tão pouco essa vontade.
Já não mais me imagino sua e você meu.
Juntos. De mãos dadas. Lindos.
Felizes para sempre.

Não!

Amar é querer o bem.
E eu quero o seu!

Não quero que volte pra mim.
Quero que volte pra você mesmo.

A vida está a sua volta, passando.
E você está aí, se afundando.

Não posso te obrigar a acreditar na minha verdade.
Não posso te obrigar a enxergar que isso pode passar.
Que você pode melhorar.
Que você pode sair dessa.

Isso só depende de você.
E mais ninguém!

Me resta torcer que você entenda, e queira.
Me resta viver, porque, de qualquer forma, o tempo passou.
O meu tempo com você, e pra você, se esgotou. Acabou!
Não posso esperar mais nada.
Nem que você queira. Nem que você volte. Nem que você melhore.
Nem vou. Não posso.
Acabou!

Que o tempo te cure.
Que o mal não dure.
Que o sol ilumine o escuro do seu peito.
Que a vida leve o que estiver vazio e pesado.
E você, enfim, se sinta aliviado.
Pra sempre!


Renata Galbine!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Vontade De Nada



A minha vontade tem sido ficar assim...

Deitada.
Jogada.
Isolada.
Calada.

Longe de tudo.
Junto com nada.

Me sinto esquecida,
Excluída,
Descartada.

Me sinto desamparada.

Não só por você, mas pelo mundo.
Por tudo.
Por todos.

Irmã?
Tá ocupada demais vivendo sua vida.
Amigos?
Quem, realmente, posso chamar assim?

Me sinto sozinha,
Esquecida,
Desamparada.

Frágil,
Vulnerável.

Sensível.

Tudo me irrita.
Nada me agrada.

Tudo me afeta.
Nada me alegra.

O estrago foi grande do que você causou.
Estou tentando juntar os cacos de tudo o que você quebrou.

Estou tentando levantar, me recuperar, seguir.
Mas a minha vontade é sumir!


Renata Galbine!

Quando Eu Tento Esquecer



Estava na piscina.
Meu celular tocou:

Minha mãe.

Ela queria saber como estava sendo a minha tarde.
Se eu já tinha almoçado, se eu estava me hidratando.

Coisas de mãe!

Respondi ao seu questionário.
E fiz um comentário:

- "Queria tanto que ele estivesse aqui comigo."

Foi aí que ela me deu um sermão de "apenas" 15 minutos.
Mas não tiro a razão dela, foi bom escutar tudo o que me disse.

Escutei tudo quieta.
Concordando com tudo o que ela falava.
-Realmente, concordei.-
Mas vai explicar todas aquelas palavras ao coração. - pensei

E depois que desliguei, entrei.
Fui beber água.
Pensei em tudo o que ela disse.

Respirei fundo e disse pra mim mesma:

- "Ela tem toda razão. Pra que continuar sofrendo por quem desistiu de mim?!"

E voltei pra piscina com um único sentimento:

"Vai passar. Não vou mais sofrer. Respira, Renata. Respira!"

Foi aí que o meu coração gelou, disparou. Apertou!

Os vizinhos colocaram Henrique e Juliano pra escutar.
Estava alto!

Não bastando ser Henrique e Juliano. Não estava em uma música qualquer.
A música?!

Ah.
Só era aquela que ele colocou na legenda de uma foto nossa, me emocionando profundamente:

"Essa é uma velha história
De uma flor e um beija-flor
Que conheceram o amor
Numa noite fria de outono

E as folhas caídas no chão
Da estação que não tem cor
E a flor conhece o beija-flor
E ele lhe apresenta o amor

E diz que o frio é uma fase ruim
Que ela era a flor mais linda do jardim
E a única que suportou
Merece conhecer o amor e todo seu calor."


Respirei fundo e escutei.
No finalzinho, murmurei:

"Ai que saudade de um beija-flor...
Que me beijou depois voou...
Pra longe demais... Pra longe de nós."


Renata Galbine!

Vazio Constante



Sabe quantos dias foram?!

Eu contei...

Dois meses e quatro dias.
Ou.
Sessenta e seis dias.

Com você do meu lado.
Me proporcionando o novo.
Vivendo momentos.
Me tirando sorrisos.
Ocupando os meus pensamentos.
Fazendo parte dos meus dias.

E em cada um desses dias, nem por um segundo, eu me senti sozinha.

E depois que você se foi,
Por mais que eu tente,
Por mais que eu me engane.

É a sua ausência que se faz presente.

Embora eu tente ocupar cada minuto do meu dia.
Meu coração tá vazio.

E é esse vazio que me consome.
É esse vazio que se faz presente.
É com esse vazio que eu lido.
Por mais que eu me engane e tente.
Esse vazio é constante.
Esse vazio me consome.
Esse vazio esgotante.
Esse vazio torturante!

Renata Galbine!


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Não Supero



Não supero a sua falta.
Não supero a sua ausência.
Não supero o silêncio.
Não supero toda dúvida.
Não supero o vazio.

Não aguento essa angústia.
Eu detesto essa falta.

Falta de você.
Falta de nós dois.
Falta do meu lado.
Falta nos meus dias.
Falta dos momentos.
Falta do abraço.
Falta do olhar.
Falta do sorriso.
Falta do seu cheiro.
Falta da presença.

De não me sentir sozinha nunca.
De me sentir amparada, acompanhada, mesmo quando estivesse longe.

De não me importar com nada.
De não me importar com ninguém.
Se estávamos juntos, tudo já estava completo.
Tudo ficava bem!

Tento.
Insisto.
Me distraio.
Me engano.

Não supero.
Embora quero.
Não consigo.
Não esqueço.

Você.

Ariano!


Renata Galbine!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Não, Você Não Sente



"Sinto muito" - Foram as últimas das suas frias e vagas palavras.

E eu respondo:

Não sente não.
Não sente nada.

Esse é o seu problema.

Você é seco.
Você é indiferente.
Você é frio.

Você não sente.

Quem, verdadeiramente, sente, não deixa de sentir no mesmo instante.

Ou sente.
Ou não.

Eu desconheço o sentimento que nasce num dia e morre no outro.
Sem desgastes, sem motivos, sem por quês.

Ou nasce.
Ou nunca existiu.

Quem, realmente, sente, não tem medo de sentir cada vez mais.
Não desiste por dizer sentir menos.
Não questiona o quanto sente.

Simplesmente, se entrega e sente.

Não mente.

Não arruma desculpas.
Arruma motivos.

Motivos pra continuar e não terminar.
Motivos pra ficar e não desistir.

Você não Sente Muito.
Sabe que não.

Se tivesse algum sentimento nesse seu coração, você teria tido compaixão.

Uma conversa.
Uma explicação.
Um motivo.
Um por que.

A decência de esclarecer.
E não me deixar sem entender.
Com um pedido de tempo.

Pra que?!

Pra nada mais dizer.
E nunca mais aparecer.

Belo Covarde é você!

Renata Galbine!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Talvez Um Dia Eu Entenda


Ele não quer mais.
Não quer.

É difícil pra você entender?!

Sim, é. - respondi ao meu próprio pensamento.

E como é difícil.
É muito difícil.
É quase impossível.

Estou me esforçando pra me fazer entender.
Estou lutando pra conseguir aceitar.

Mas é difícil.

Difícil acreditar que um ser humano possa ser tão supérfluo.
Imediatista.

Sabe...
Não consigo entender.

Como em um dia você parece ser tudo o que ele quer.
Tudo o que ele precisa.
Tudo o que ele procurou e, finalmente, conseguiu encontrar - como ele mesmo chegou a afirmar.

Como em um dia ele sorri.
Ele te abraça.
Ele te beija.
Te propõe.
E te deseja.

Como em um dia ele planeja.
Ele pede para que não o esqueça.
Ele lembra do passado e se queixa.
Ele chora no seu abraço e diz:
"Você é o que eu sempre quis."

Como em um dia tudo está assim.
E no instante seguinte a pessoa desiste de mim?

Desiste.

Deixa de gostar.
Para de querer.
Escolhe partir.
E me deixa sem entender.

Talvez um dia eu entenda.
Entenda como é possível os olhos brilharem,
O coração disparar,
O sorriso sair
E, repentinamente,
Tudo se esvair,
Zerar
E restar, somente,
A vontade de partir.

Talvez um dia eu entenda!


Renata Galbine!

Caminhar Na Orla


E ontem, caminhar na Orla pela primeira vez depois de você:
Doeu!

Doeu porque a cada passo que eu dava me trazia você.
Doeu porque a cada canto que eu olhava me lembrava você.

Nós caminhando.
Nossas mãos entrelaçadas.
Nossas risadas.
Você cantando.
Me contando suas histórias.
E eu escutando.
Relembrando, comentando, me contando fatos do passado.
Pensando no presente. Planejando o futuro.
Passeios, possíveis viagens.

O Sol iluminava as nossas fotos.
A alegria estampava os nossos olhares.
Você me arrancava tantos sorrisos.
Me envolvia no seu abraço.
Me puxava pra perto de você a cada passo.

E assim caminhávamos...

A Lagoa e o Pôr-do-Sol nos cercava.
E a tarde ia caindo.

Passar por aquele banquinho que tantas vezes nós ficamos.
Onde por tantas vezes você me olhou,
Me abraçou,
Me beijou,
Me desejou.

Assim como foi naquela noite que a luz acabou.
Tudo se apagou. Na cidade inteira.
Menos dentro de nós.
Estávamos ali.
A sós.
Só a Lua nos iluminava,
Enquanto você me beijava.

Olho as fotos,
Vejo esses momentos.
O sentimento ainda pulsa dentro de mim.
E dói.

Me dói tanto.
Me dói porque acabou.
Me dói porque não entendo.
Me dói porque não acredito.
Me dói porque me falta entendimento.

Me dói porque não consigo te fazer cair no esquecimento.

Me dói e tento,
Caminhar na orla,
Seguir os meus dias,
Como se você não mais existisse aqui dentro!


Renata Galbine!

domingo, 24 de janeiro de 2016

Tem Amor Em São Paulo



São Paulo tem muito Amor em grandes detalhes.
Só não enxerga quem não tem a sensibilidade pra notar a cada passo que você dá.
É a vida que te cerca, de mil maneiras, em mil culturas, mil aventuras e situações.
São Paulo é amor no silêncio ou no barulho.
No claro ou no escuro, no trânsito e nos muros.
O ônibus que você pega.
A imensidão que te cerca.
O cinza da cidade, colorindo os muros com imagens de artistas de verdade que nem sempre são valorizados, mas expressam sua sensibilidade em cores.
São Paulo de muitos amores.
Muitos sotaques, muitos favores
A cidade não para, a vida que segue.
As ruas e Shoppings.
Parques em meio a selva de pedras.
Luzes e carros.
Lugares e lugares.
Pessoas e pessoas.
Cidade que acolhe, que emprega, que hospeda, que assusta, mas envolve.
E dela você só pode sair, no mínimo, deslumbrado, embora cansado.
Em mim, carrego um peito apaixonado pela minha cidade.

São Paulo!

Renata Galbine!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pouco, Metade, É Nada


E você com esse papo de que:

"Não tá acostumado a namorar todo dia."
"Que precisa do seu tempo."
"Que vinha mais pra me agradar do que por sua vontade."

Vou te falar a verdade:

Você me ofereceu tudo pela metade.
Você é pela metade.
Você sente pela metade.
Você se entrega pela metade.
Você fala pela metade.
Você vive pela metade.

Você é a metade

Não minha.
Nem sua..
Você é a falta.
A parte que te falta é mais do que metade.
Te falta a metade de tudo.
E você sabe.

Só na sua cabeça que, em menos de dois meses de namoro, existe esse tempo.
Todas essas regras que você quis impor.

Te falta intensidade.
Te falta sentimento.
Te falta envolvimento.
Te falta entendimento de que começo de relacionamento, existe vontade.
Não é pouca. É muita.

Existe entrega.
Existe pressa.
Existe hoje, agora e não dá tempo para o amanhã.

O espontâneo é o natural.
Não o ensaiado, calculado, controlado.
Não é o estipulado pra hoje e descartado para o amanhã.

Foi um belo espetáculo. Meus Parabéns!
Você é um belo ator. Meu Bem!

No quesito: Contracenar. Você está formado, aprovado.
Não tem o que melhorar.

No quesito: Realidade.
Realidade: Aquilo que envolve verdade, intensidade, entrega, espontaneidade, naturalidade.
Você tem muito o que melhorar.
Descobrir, aprender.
Entender que sentimento não se mede, não se calcula, não se controla.
Não se programa, não se engana, não se joga fora.
Não se esnoba, não se brinca, não ignora.

Não se mede um sentimento.
Sente-se.
Não se calcula a intensidade.
Acontece.
Não se controla uma vontade.
Descontrola-se.
Não se programa um amor.
Nasce. Floresce.

Trata-se de gostar, se apaixonar.
Não dá pra tocar, segurar. Somente fluir. Sentir.
Deixar ir e vir o que vier.

Se entregar pela metade, é sentir pela metade.
É fazer pela metade.
É deixar a outra metade se perder.
E se perde uma, perde as duas.
Se perde as duas, perde tudo.
Sobra o nada.

Foi o que ficou de mim.
Foi o que restou de você.
Foi o que sobrou pra nós!


Renata Galbine!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Enquanto Eu. Onde Você?


Enquanto a chuva cai lá fora.
Enquanto a brisa refresca o tempo agora.
Enquanto a rede está vazia.
Enquanto bate essa agonia.
Enquanto o fim de tarde vem chegando.
Enquanto a noite vem se aproximando.
Enquanto a janta vai se aprontando.
Enquanto a janta vai esfriando.
Enquanto a chuva vai parando.
Enquanto a música vai tocando.
Enquanto o sono vem chegando.

Enquanto os canais eu vou trocando.
Enquanto as lágrimas eu vou secando.
Enquanto o coração eu vou enganando.
Enquanto os meus dias eu vou levando.
Enquanto o meu sorriso eu vou disfarçando.
Enquanto sem você eu vou ficando.

- Me pergunto:

O que você está fazendo?

Será que pensa em mim?!

Será que vive assim, tão bem quanto aparenta estar.
Será que sentiu prazer por conseguir me enganar?

E o prazer que eu te dei, alguém já conseguiu superar?
Vamos combinar que nisso não me enganou.
Das nossas aventuras você gostou.

Será que tem saído?
Será que tem ficado?
O que será que tem esperado?
Com quem tem falado?

Será que já encontrou outra pra iludir, se envolver?
E depois dizer que não conseguiu amar.
E fazê-la esquecer.

Enquanto estou tentando-te...
Teria você conseguido me esquecer?!


Renata Galbine!

Meu Silêncio É Grito



O grito que berra.
Impera.
Espera.
Tolera.

Que fala.
Escuta.
Luta.
Tenta.
Insiste.
Persiste.

O grito que não sabe guardar,
mas tenta.
Pra não estragar.

O grito que não entende o por que é preciso disfarçar,
Pra "inveja não estragar".

Que não finge
E se aflige quando a verdade se cala.

Ah, Verdade.
Por que você não fala?!
Por que você enrola?!
Por que você me esnoba?!
Por que você escorre?
Por que você dissolve no silêncio?

O grito que foge do mudo,
Do surdo,
Do mentiroso,
Tortuoso,
Orgulhoso,
Amor maldoso.

O eco que grita aqui dentro quando se envolve,
Se encanta,
Se engana,
Se machuca,
Se perde,
Se fere,
Mas não se esquece.

O grito que berra,
Impera.
Espera que fale.
Escute.
Que fique,
Que olhe,
Não foge,
Insiste,
Que fale,
De verdade.

Me Ame!


Renata Galbine!

domingo, 17 de janeiro de 2016

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Em Que Você Crê?



Quem me tem no Facebook e já pôde reparar, deve perceber que eu nunca compartilho nada relacionado a Religião.
Não tenho nada contra, nem nada a favor.
Simplesmente, não tenho vontade mesmo.
Mas, assistindo a esse vídeo, me bateu vontade de postar e comentar a respeito.
Inclusive, este, é o segundo vídeo no qual assisti essa semana relacionado a Religião. E gostei.
Não tenho muito o que dizer, já que nele resume bem tudo o que penso.

Palavras como:
Direito. Respeito. Escolha. Liberdade.

Pra falar bem a verdade, já tive os meus preconceitos, confesso.
A minha maneira de pensar, foi mudando com o tempo e os meus conceitos foram sendo ajustados.
Isso é resultado do amadurecimento.

Aprendi que o importante é ter .
Temos, sim, que crer no bem, porque o mal existe.
Temos que nos fortalecer de todas as formas para conseguir encarar e nos manter em pé para enfrentar o que vier.
Todos nós temos o direito de optar pela religião que convir a cada um.
Cabe a nós respeitar, sim.
Temos total liberdade de escolher aquilo que nos faz bem, aquilo que nos proporciona o bem.
Bem físico e bem emocional.
Só não temos o direito de julgar, apontar, caçoar, desmerecer.
E também não temos o direito de obrigar ninguém a nada.
Cada um é o que convém ser. Cada um escolhe o que quiser.
E se não quiser seguir o que eu sigo, ou se eu não seguir o que você crê, a amizade, tem que continuar, o respeito e seja o que for, porque, são direitos de escolhas.
Ninguém é obrigado a nada.

Não somos nós quem escolhemos o que queremos, mas sim o nosso coração.

Cada um sabe o que te levou até aquela Religião.
Cada um sabe onde ela tocou o seu coração.
Cada um sabe o significado e importância que ela tem na sua vida.
Nós podemos nunca saber do outro, mas ele, com certeza, sabe de si.
Se ele segue, é porque acredita.
Se ele acredita, é porque já teve provas pessoais da existência na sua vida.
E se essa Fé se faz presente nos seus dias, que maravilha.

O que nos falta é, justamente isso.
Fé em Deus (Ou seja qual for o nome que seja pra você).
Fé na vida.

, é direito. Respeito, não é escolha.

É dever!

(O vídeo que me refiro no começo do texto:
https://www.facebook.com/paicassio/videos/1243208222359748/?fref=nf)


Renata Galbine!

Peneirando Amigos



Sei que tenho bons amigos.
Reconheço.
Agradeço!

No ano que passou, em alguns momentos em especial, pude ter a certeza do quanto sou amada.
Uma pessoa que, realmente, não está sozinha.

Isso me dá uma grande alegria.
Por mais que eu pareça durona, para alguns, odeio me sentir só!

Mas esses últimos dias parei pra pensar em alguns detalhes...

Sabe aqueles amigos que nos pegamos sempre tentando agradar?
Procurando.
Perguntando.
Agradando.
Nos aproximando.
Nos mostrando presentes para o que ele precisar.

Puxando assuntos.
Sendo sempre o animado e engraçado.

Depois que esse novo ano começou. (Soa como coisas de "ano novo e tudo novo".)
Se isso vem do ano que começou, eu não sei.
Acho que veio de mim. Ou, talvez, uma mistura dos dois.

Renovar.
Reformular.
Reconhecer.
Mudar.

Enxergar que eu não preciso me doar tanto para determinadas pessoas.
Que não preciso, e nem devo, somente eu ir até elas.
Que não posso, somente, eu insistir em fazer por elas.
Me preocupar tanto.

Perguntar.
Procurar saber.
Me fazer presente.
Sorridente sempre.

Elas também precisam vir até mim.
E se não vierem, vou me preocupar mais comigo.
Com o que eu estou sentindo.
Com o que eu estou passando.
Mesmo que eu não esteja passando nada demais.

Ir menos atrás.
Fazer menos questão.
Ser mais recíproca nas palavras e gestos de cada um.

Têm algumas pessoas a minha volta que estão precisando disso.

É cômodo você sempre oferecer o que o outro quer receber.
Mas será que é aquilo que ele quer ter?

Estou um pouco cansada das minhas frases extensas e respostas monossilábicas.
Um pouco cansada de sempre ser a que propõe pra sair, pra fazer e a pessoa quase sempre não querer, e quase sempre também não responder, como se você tivesse a obrigação de estar ali, a inteira disposição, sempre.
Cansada de mostrar preocupação e, realmente, me preocupar e notar os que, de fato, abraçaram a minha recente dor de forma preocupada e amiga.

Estou cansada daqueles que mais se interessam em saber dos seus problemas e dores, do que tentar te ajudar, nem que seja com um olhar.

Acho que, às vezes, o nosso medo de estarmos sós, ou ficarmos sós, faz com que a gente force a barra em determinadas situações.
A verdade, é que não estou mais fazendo questão do meio termo, da meia verdade, da meia intensidade, da meia amizade.

Sou exigente e adoro isso.
Não aceito qualquer coisa porque não sou qualquer pessoa.
Sempre ofereço o melhor de mim.
Também quero poder receber o melhor que eu puder ter.

Quero termos completos.
Quero verdades inteiras.
Quero momentos intensos.
Quero amizades verdadeiras.

Quero o disposto.
E não aceito o oposto.
Quero o presente.
E dispenso o ausente.
Quero o real.
O leal.
O sincero.
O que vem até mim quando precisa, mas que esteja disponível quando eu também precisar.

E se for pra ser diferente, daqui pra frente, prefiro deletar!




Renata Galbine!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

No Seu Vazio Eu Mergulhei



E foi, exatamente, como aconteceu.
O erro foi meu.

Que se entregou.
Não pensou.
Nem calculou.
Simplesmente, se jogou.
Mergulhou.

Eu tentei.
Acreditei.
Nem pensei.
Tão pouco imaginei o que essa estrega fosse me causar.

Mas também.
Como poderia imaginar?!

Machucar.
Não só arranhar.
Mas rasgar.

Um coração que acreditou ter encontrado um amor.

Um amor que ainda não era amado.
Mas um amor planejado,
Sonhado,
Esperado,
Idealizado.
Um amor no presente passado.

Confundido.
Enganado.
Precipitado.

Você não foi o culpado.

Eu fui!

Por tanto querer.
Depositar em você o que eu sempre quis ter.
Acreditar.
E esperar o que eu nem sabia se ia conseguir me oferecer.
Sem imaginar o quanto poderia me machucar.
E o quanto fosse doer.

Doer...
Doer...
Já começa a doer a cada amanhecer.

Machucou.
Doeu.
Ainda dói.

No seu vazio eu mergulhei.
Afundei.
Me perdi.
Ainda não voltei.
Nem me acostumei.

Que Acabou.
Desistiu.
Afundou.
Terminou!


Renata Galbine!

Merecer Nem Sempre É Poder



Certezas...
Recíproco...

Pensei que fosse pedir pouco.
Mas vi que é muito.

Sincero.
Real.

O que tem de anormal nisso?

Você fez tudo parecer banal.

Não precisava abrir a porta do carro se pra você era tudo forçado.
Não precisava se doar pela metade se não fosse pra se entregar por inteiro.
Não precisava aparecer no meu caminho se, por fim, preferiu ficar sozinho!



Renata Galbine!

Loucos Amores




Bem já dizia o Chorão:

"Tempos de Loucos Amores."

Tempos difíceis.

Tempo de que louco é quem ama,
Tempo de que amar é um drama.
Se entregar é um risco.
Que, muito provavelmente, você vai sair ferido.

Amores Loucos.
Que hoje te ama.
E logo em seguida desencana.

Amores eternos.
Amores de cama.
Amores intensos, mas tão passageiros.
Amores de hoje, sentimento que engana.

Louco é quem ama!



Renata Galbine!

Palavras Escritas



Sobre todas as palavras que escrevi, mas não te mandei...

Palavras escritas.
Palavras não ditas.

Perguntas não respondidas.
Todas não entendidas.

Da nossa questão tão mal resolvida.

Frases expressadas.
De sentimentos despedaçados.

Expressados em pedaços de papel.

Alguns postados.
Outros guardados.
Alguns não expressados.

Mas todos perdidos ao léu!


Renata Galbine!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Por Medo: Desistiu



E então ele desistiu...

Desistiu como quem desiste de uma peça de roupa.
De um par de calçados.
De um objeto qualquer.

Desistiu como quem desiste de um passeio sem graça.

Só não sei se desistiu porque enjoou.
Porque não gostou.
Porque se espantou.
Porque cansou.
Porque se enganou.

Não sei se desistiu por medo.
Ou se viu que tudo não passou de um erro.

Fui imensidão demais pra você?!
Ou não sou nem metade do que esperava ter?!

Sinto muito.

Seja o que for.
Fui o que pude ser!

Há uma velha frase que diz:

"Seja pouco, mas seja você.
Se esse pouco não bastar a alguém.
Esse alguém jamais bastará a você."



Renata Galbine!