quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Não, Você Não Sente



"Sinto muito" - Foram as últimas das suas frias e vagas palavras.

E eu respondo:

Não sente não.
Não sente nada.

Esse é o seu problema.

Você é seco.
Você é indiferente.
Você é frio.

Você não sente.

Quem, verdadeiramente, sente, não deixa de sentir no mesmo instante.

Ou sente.
Ou não.

Eu desconheço o sentimento que nasce num dia e morre no outro.
Sem desgastes, sem motivos, sem por quês.

Ou nasce.
Ou nunca existiu.

Quem, realmente, sente, não tem medo de sentir cada vez mais.
Não desiste por dizer sentir menos.
Não questiona o quanto sente.

Simplesmente, se entrega e sente.

Não mente.

Não arruma desculpas.
Arruma motivos.

Motivos pra continuar e não terminar.
Motivos pra ficar e não desistir.

Você não Sente Muito.
Sabe que não.

Se tivesse algum sentimento nesse seu coração, você teria tido compaixão.

Uma conversa.
Uma explicação.
Um motivo.
Um por que.

A decência de esclarecer.
E não me deixar sem entender.
Com um pedido de tempo.

Pra que?!

Pra nada mais dizer.
E nunca mais aparecer.

Belo Covarde é você!

Renata Galbine!

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Talvez Um Dia Eu Entenda


Ele não quer mais.
Não quer.

É difícil pra você entender?!

Sim, é. - respondi ao meu próprio pensamento.

E como é difícil.
É muito difícil.
É quase impossível.

Estou me esforçando pra me fazer entender.
Estou lutando pra conseguir aceitar.

Mas é difícil.

Difícil acreditar que um ser humano possa ser tão supérfluo.
Imediatista.

Sabe...
Não consigo entender.

Como em um dia você parece ser tudo o que ele quer.
Tudo o que ele precisa.
Tudo o que ele procurou e, finalmente, conseguiu encontrar - como ele mesmo chegou a afirmar.

Como em um dia ele sorri.
Ele te abraça.
Ele te beija.
Te propõe.
E te deseja.

Como em um dia ele planeja.
Ele pede para que não o esqueça.
Ele lembra do passado e se queixa.
Ele chora no seu abraço e diz:
"Você é o que eu sempre quis."

Como em um dia tudo está assim.
E no instante seguinte a pessoa desiste de mim?

Desiste.

Deixa de gostar.
Para de querer.
Escolhe partir.
E me deixa sem entender.

Talvez um dia eu entenda.
Entenda como é possível os olhos brilharem,
O coração disparar,
O sorriso sair
E, repentinamente,
Tudo se esvair,
Zerar
E restar, somente,
A vontade de partir.

Talvez um dia eu entenda!


Renata Galbine!

Caminhar Na Orla


E ontem, caminhar na Orla pela primeira vez depois de você:
Doeu!

Doeu porque a cada passo que eu dava me trazia você.
Doeu porque a cada canto que eu olhava me lembrava você.

Nós caminhando.
Nossas mãos entrelaçadas.
Nossas risadas.
Você cantando.
Me contando suas histórias.
E eu escutando.
Relembrando, comentando, me contando fatos do passado.
Pensando no presente. Planejando o futuro.
Passeios, possíveis viagens.

O Sol iluminava as nossas fotos.
A alegria estampava os nossos olhares.
Você me arrancava tantos sorrisos.
Me envolvia no seu abraço.
Me puxava pra perto de você a cada passo.

E assim caminhávamos...

A Lagoa e o Pôr-do-Sol nos cercava.
E a tarde ia caindo.

Passar por aquele banquinho que tantas vezes nós ficamos.
Onde por tantas vezes você me olhou,
Me abraçou,
Me beijou,
Me desejou.

Assim como foi naquela noite que a luz acabou.
Tudo se apagou. Na cidade inteira.
Menos dentro de nós.
Estávamos ali.
A sós.
Só a Lua nos iluminava,
Enquanto você me beijava.

Olho as fotos,
Vejo esses momentos.
O sentimento ainda pulsa dentro de mim.
E dói.

Me dói tanto.
Me dói porque acabou.
Me dói porque não entendo.
Me dói porque não acredito.
Me dói porque me falta entendimento.

Me dói porque não consigo te fazer cair no esquecimento.

Me dói e tento,
Caminhar na orla,
Seguir os meus dias,
Como se você não mais existisse aqui dentro!


Renata Galbine!

domingo, 24 de janeiro de 2016

Tem Amor Em São Paulo



São Paulo tem muito Amor em grandes detalhes.
Só não enxerga quem não tem a sensibilidade pra notar a cada passo que você dá.
É a vida que te cerca, de mil maneiras, em mil culturas, mil aventuras e situações.
São Paulo é amor no silêncio ou no barulho.
No claro ou no escuro, no trânsito e nos muros.
O ônibus que você pega.
A imensidão que te cerca.
O cinza da cidade, colorindo os muros com imagens de artistas de verdade que nem sempre são valorizados, mas expressam sua sensibilidade em cores.
São Paulo de muitos amores.
Muitos sotaques, muitos favores
A cidade não para, a vida que segue.
As ruas e Shoppings.
Parques em meio a selva de pedras.
Luzes e carros.
Lugares e lugares.
Pessoas e pessoas.
Cidade que acolhe, que emprega, que hospeda, que assusta, mas envolve.
E dela você só pode sair, no mínimo, deslumbrado, embora cansado.
Em mim, carrego um peito apaixonado pela minha cidade.

São Paulo!

Renata Galbine!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pouco, Metade, É Nada


E você com esse papo de que:

"Não tá acostumado a namorar todo dia."
"Que precisa do seu tempo."
"Que vinha mais pra me agradar do que por sua vontade."

Vou te falar a verdade:

Você me ofereceu tudo pela metade.
Você é pela metade.
Você sente pela metade.
Você se entrega pela metade.
Você fala pela metade.
Você vive pela metade.

Você é a metade

Não minha.
Nem sua..
Você é a falta.
A parte que te falta é mais do que metade.
Te falta a metade de tudo.
E você sabe.

Só na sua cabeça que, em menos de dois meses de namoro, existe esse tempo.
Todas essas regras que você quis impor.

Te falta intensidade.
Te falta sentimento.
Te falta envolvimento.
Te falta entendimento de que começo de relacionamento, existe vontade.
Não é pouca. É muita.

Existe entrega.
Existe pressa.
Existe hoje, agora e não dá tempo para o amanhã.

O espontâneo é o natural.
Não o ensaiado, calculado, controlado.
Não é o estipulado pra hoje e descartado para o amanhã.

Foi um belo espetáculo. Meus Parabéns!
Você é um belo ator. Meu Bem!

No quesito: Contracenar. Você está formado, aprovado.
Não tem o que melhorar.

No quesito: Realidade.
Realidade: Aquilo que envolve verdade, intensidade, entrega, espontaneidade, naturalidade.
Você tem muito o que melhorar.
Descobrir, aprender.
Entender que sentimento não se mede, não se calcula, não se controla.
Não se programa, não se engana, não se joga fora.
Não se esnoba, não se brinca, não ignora.

Não se mede um sentimento.
Sente-se.
Não se calcula a intensidade.
Acontece.
Não se controla uma vontade.
Descontrola-se.
Não se programa um amor.
Nasce. Floresce.

Trata-se de gostar, se apaixonar.
Não dá pra tocar, segurar. Somente fluir. Sentir.
Deixar ir e vir o que vier.

Se entregar pela metade, é sentir pela metade.
É fazer pela metade.
É deixar a outra metade se perder.
E se perde uma, perde as duas.
Se perde as duas, perde tudo.
Sobra o nada.

Foi o que ficou de mim.
Foi o que restou de você.
Foi o que sobrou pra nós!


Renata Galbine!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Enquanto Eu. Onde Você?


Enquanto a chuva cai lá fora.
Enquanto a brisa refresca o tempo agora.
Enquanto a rede está vazia.
Enquanto bate essa agonia.
Enquanto o fim de tarde vem chegando.
Enquanto a noite vem se aproximando.
Enquanto a janta vai se aprontando.
Enquanto a janta vai esfriando.
Enquanto a chuva vai parando.
Enquanto a música vai tocando.
Enquanto o sono vem chegando.

Enquanto os canais eu vou trocando.
Enquanto as lágrimas eu vou secando.
Enquanto o coração eu vou enganando.
Enquanto os meus dias eu vou levando.
Enquanto o meu sorriso eu vou disfarçando.
Enquanto sem você eu vou ficando.

- Me pergunto:

O que você está fazendo?

Será que pensa em mim?!

Será que vive assim, tão bem quanto aparenta estar.
Será que sentiu prazer por conseguir me enganar?

E o prazer que eu te dei, alguém já conseguiu superar?
Vamos combinar que nisso não me enganou.
Das nossas aventuras você gostou.

Será que tem saído?
Será que tem ficado?
O que será que tem esperado?
Com quem tem falado?

Será que já encontrou outra pra iludir, se envolver?
E depois dizer que não conseguiu amar.
E fazê-la esquecer.

Enquanto estou tentando-te...
Teria você conseguido me esquecer?!


Renata Galbine!

Meu Silêncio É Grito



O grito que berra.
Impera.
Espera.
Tolera.

Que fala.
Escuta.
Luta.
Tenta.
Insiste.
Persiste.

O grito que não sabe guardar,
mas tenta.
Pra não estragar.

O grito que não entende o por que é preciso disfarçar,
Pra "inveja não estragar".

Que não finge
E se aflige quando a verdade se cala.

Ah, Verdade.
Por que você não fala?!
Por que você enrola?!
Por que você me esnoba?!
Por que você escorre?
Por que você dissolve no silêncio?

O grito que foge do mudo,
Do surdo,
Do mentiroso,
Tortuoso,
Orgulhoso,
Amor maldoso.

O eco que grita aqui dentro quando se envolve,
Se encanta,
Se engana,
Se machuca,
Se perde,
Se fere,
Mas não se esquece.

O grito que berra,
Impera.
Espera que fale.
Escute.
Que fique,
Que olhe,
Não foge,
Insiste,
Que fale,
De verdade.

Me Ame!


Renata Galbine!

domingo, 17 de janeiro de 2016

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Em Que Você Crê?



Quem me tem no Facebook e já pôde reparar, deve perceber que eu nunca compartilho nada relacionado a Religião.
Não tenho nada contra, nem nada a favor.
Simplesmente, não tenho vontade mesmo.
Mas, assistindo a esse vídeo, me bateu vontade de postar e comentar a respeito.
Inclusive, este, é o segundo vídeo no qual assisti essa semana relacionado a Religião. E gostei.
Não tenho muito o que dizer, já que nele resume bem tudo o que penso.

Palavras como:
Direito. Respeito. Escolha. Liberdade.

Pra falar bem a verdade, já tive os meus preconceitos, confesso.
A minha maneira de pensar, foi mudando com o tempo e os meus conceitos foram sendo ajustados.
Isso é resultado do amadurecimento.

Aprendi que o importante é ter .
Temos, sim, que crer no bem, porque o mal existe.
Temos que nos fortalecer de todas as formas para conseguir encarar e nos manter em pé para enfrentar o que vier.
Todos nós temos o direito de optar pela religião que convir a cada um.
Cabe a nós respeitar, sim.
Temos total liberdade de escolher aquilo que nos faz bem, aquilo que nos proporciona o bem.
Bem físico e bem emocional.
Só não temos o direito de julgar, apontar, caçoar, desmerecer.
E também não temos o direito de obrigar ninguém a nada.
Cada um é o que convém ser. Cada um escolhe o que quiser.
E se não quiser seguir o que eu sigo, ou se eu não seguir o que você crê, a amizade, tem que continuar, o respeito e seja o que for, porque, são direitos de escolhas.
Ninguém é obrigado a nada.

Não somos nós quem escolhemos o que queremos, mas sim o nosso coração.

Cada um sabe o que te levou até aquela Religião.
Cada um sabe onde ela tocou o seu coração.
Cada um sabe o significado e importância que ela tem na sua vida.
Nós podemos nunca saber do outro, mas ele, com certeza, sabe de si.
Se ele segue, é porque acredita.
Se ele acredita, é porque já teve provas pessoais da existência na sua vida.
E se essa Fé se faz presente nos seus dias, que maravilha.

O que nos falta é, justamente isso.
Fé em Deus (Ou seja qual for o nome que seja pra você).
Fé na vida.

, é direito. Respeito, não é escolha.

É dever!

(O vídeo que me refiro no começo do texto:
https://www.facebook.com/paicassio/videos/1243208222359748/?fref=nf)


Renata Galbine!

Peneirando Amigos



Sei que tenho bons amigos.
Reconheço.
Agradeço!

No ano que passou, em alguns momentos em especial, pude ter a certeza do quanto sou amada.
Uma pessoa que, realmente, não está sozinha.

Isso me dá uma grande alegria.
Por mais que eu pareça durona, para alguns, odeio me sentir só!

Mas esses últimos dias parei pra pensar em alguns detalhes...

Sabe aqueles amigos que nos pegamos sempre tentando agradar?
Procurando.
Perguntando.
Agradando.
Nos aproximando.
Nos mostrando presentes para o que ele precisar.

Puxando assuntos.
Sendo sempre o animado e engraçado.

Depois que esse novo ano começou. (Soa como coisas de "ano novo e tudo novo".)
Se isso vem do ano que começou, eu não sei.
Acho que veio de mim. Ou, talvez, uma mistura dos dois.

Renovar.
Reformular.
Reconhecer.
Mudar.

Enxergar que eu não preciso me doar tanto para determinadas pessoas.
Que não preciso, e nem devo, somente eu ir até elas.
Que não posso, somente, eu insistir em fazer por elas.
Me preocupar tanto.

Perguntar.
Procurar saber.
Me fazer presente.
Sorridente sempre.

Elas também precisam vir até mim.
E se não vierem, vou me preocupar mais comigo.
Com o que eu estou sentindo.
Com o que eu estou passando.
Mesmo que eu não esteja passando nada demais.

Ir menos atrás.
Fazer menos questão.
Ser mais recíproca nas palavras e gestos de cada um.

Têm algumas pessoas a minha volta que estão precisando disso.

É cômodo você sempre oferecer o que o outro quer receber.
Mas será que é aquilo que ele quer ter?

Estou um pouco cansada das minhas frases extensas e respostas monossilábicas.
Um pouco cansada de sempre ser a que propõe pra sair, pra fazer e a pessoa quase sempre não querer, e quase sempre também não responder, como se você tivesse a obrigação de estar ali, a inteira disposição, sempre.
Cansada de mostrar preocupação e, realmente, me preocupar e notar os que, de fato, abraçaram a minha recente dor de forma preocupada e amiga.

Estou cansada daqueles que mais se interessam em saber dos seus problemas e dores, do que tentar te ajudar, nem que seja com um olhar.

Acho que, às vezes, o nosso medo de estarmos sós, ou ficarmos sós, faz com que a gente force a barra em determinadas situações.
A verdade, é que não estou mais fazendo questão do meio termo, da meia verdade, da meia intensidade, da meia amizade.

Sou exigente e adoro isso.
Não aceito qualquer coisa porque não sou qualquer pessoa.
Sempre ofereço o melhor de mim.
Também quero poder receber o melhor que eu puder ter.

Quero termos completos.
Quero verdades inteiras.
Quero momentos intensos.
Quero amizades verdadeiras.

Quero o disposto.
E não aceito o oposto.
Quero o presente.
E dispenso o ausente.
Quero o real.
O leal.
O sincero.
O que vem até mim quando precisa, mas que esteja disponível quando eu também precisar.

E se for pra ser diferente, daqui pra frente, prefiro deletar!




Renata Galbine!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

No Seu Vazio Eu Mergulhei



E foi, exatamente, como aconteceu.
O erro foi meu.

Que se entregou.
Não pensou.
Nem calculou.
Simplesmente, se jogou.
Mergulhou.

Eu tentei.
Acreditei.
Nem pensei.
Tão pouco imaginei o que essa estrega fosse me causar.

Mas também.
Como poderia imaginar?!

Machucar.
Não só arranhar.
Mas rasgar.

Um coração que acreditou ter encontrado um amor.

Um amor que ainda não era amado.
Mas um amor planejado,
Sonhado,
Esperado,
Idealizado.
Um amor no presente passado.

Confundido.
Enganado.
Precipitado.

Você não foi o culpado.

Eu fui!

Por tanto querer.
Depositar em você o que eu sempre quis ter.
Acreditar.
E esperar o que eu nem sabia se ia conseguir me oferecer.
Sem imaginar o quanto poderia me machucar.
E o quanto fosse doer.

Doer...
Doer...
Já começa a doer a cada amanhecer.

Machucou.
Doeu.
Ainda dói.

No seu vazio eu mergulhei.
Afundei.
Me perdi.
Ainda não voltei.
Nem me acostumei.

Que Acabou.
Desistiu.
Afundou.
Terminou!


Renata Galbine!

Merecer Nem Sempre É Poder



Certezas...
Recíproco...

Pensei que fosse pedir pouco.
Mas vi que é muito.

Sincero.
Real.

O que tem de anormal nisso?

Você fez tudo parecer banal.

Não precisava abrir a porta do carro se pra você era tudo forçado.
Não precisava se doar pela metade se não fosse pra se entregar por inteiro.
Não precisava aparecer no meu caminho se, por fim, preferiu ficar sozinho!



Renata Galbine!

Loucos Amores




Bem já dizia o Chorão:

"Tempos de Loucos Amores."

Tempos difíceis.

Tempo de que louco é quem ama,
Tempo de que amar é um drama.
Se entregar é um risco.
Que, muito provavelmente, você vai sair ferido.

Amores Loucos.
Que hoje te ama.
E logo em seguida desencana.

Amores eternos.
Amores de cama.
Amores intensos, mas tão passageiros.
Amores de hoje, sentimento que engana.

Louco é quem ama!



Renata Galbine!

Palavras Escritas



Sobre todas as palavras que escrevi, mas não te mandei...

Palavras escritas.
Palavras não ditas.

Perguntas não respondidas.
Todas não entendidas.

Da nossa questão tão mal resolvida.

Frases expressadas.
De sentimentos despedaçados.

Expressados em pedaços de papel.

Alguns postados.
Outros guardados.
Alguns não expressados.

Mas todos perdidos ao léu!


Renata Galbine!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Por Medo: Desistiu



E então ele desistiu...

Desistiu como quem desiste de uma peça de roupa.
De um par de calçados.
De um objeto qualquer.

Desistiu como quem desiste de um passeio sem graça.

Só não sei se desistiu porque enjoou.
Porque não gostou.
Porque se espantou.
Porque cansou.
Porque se enganou.

Não sei se desistiu por medo.
Ou se viu que tudo não passou de um erro.

Fui imensidão demais pra você?!
Ou não sou nem metade do que esperava ter?!

Sinto muito.

Seja o que for.
Fui o que pude ser!

Há uma velha frase que diz:

"Seja pouco, mas seja você.
Se esse pouco não bastar a alguém.
Esse alguém jamais bastará a você."



Renata Galbine!

Levando. Tentando



Tô isolada de todo mundo.
Não tô falando com ninguém.
Da dor e do sofrimento eu virei refém.

Mentira!

Eu não me isolei da minha vida.
Continuo vivendo os meus dias.

Na verdade...
Vivendo não é a melhor palavra.

Talvez...

Levando.
Tentando.
Superando.

Tentando.
Tentando muito.

Encarando a minha realidade.
As minhas responsabilidades.

Não abandonei nenhuma delas.

Enfrentei.
Encarei.
De frente.

Não fiz como você.
Que se isolou.
Virou as costas.
Foi embora.

Não me isolei por você.
Não me afastei de você.
Não desisti de você.

Mas também não desisti de mim.

Eu continuo, sim.
Levando a minha vida.
E em cada um desses dias,
Tentando te esquecer!



Renata Galbine!

Você Não Me Prometeu, eu sei


Sei que não prometeu.
Pelo contrário...

Você sempre brincava, falava e cantava.
Que estava indo embora.

Eu não gostava, temia, mas ria.

E você foi.
Realmente, foi.

Foi embora.

Como se fossem seus planos desde o começo.
Como se você soubesse desde o início qual seria o capítulo do fim.


Renata Galbine!

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Me Desfaço. Me Refaço



Ontem me desfiz de mais um pedaço seu.
Assim como você se desfez de cada pedaço meu.

Agora, já não resta mais nada do que é material.

Primeiro, no calor da tristeza e da dor, me desfiz de todos os objetos que já tomavam parte do meu quarto, em cada canto me fazendo lembrar um pouco de tudo o que preciso esquecer.
Um pouco de tudo que acabou e eu não consigo entender.
Mas preciso aceitar. Por mim, não por você!

O cheiro de romã que impregnava no meu quarto. Que a cada vez que eu entrava, já me lembrava você.
O urso que eu dei o seu nome. Que da minha cama eu olhava e pensava em você.
O maldito livro que me emprestou, aquele que você tanto pregou o amor.
Que líamos juntos, ríamos, comentava de fatos passados e comemorávamos o presente dos nossos caminhos terem se cruzado.
Livro esse que você não levou.
Não quis levar. Não quis pegar.
Isso me soa tão premeditado...
Você sempre soube que não voltaria!

Me desfiz dos seus presentes de Natal.
Mas, antes, tive que me fortalecer pra isso.
Não foi fácil me desfazer do que escolhi a dedo.
Não foi fácil devolver o que eu imaginei te entregando.
Que imaginei você ganhando.
Imaginei você usando.
Mas, em momento algum, imaginei eu me desfazendo, devolvendo.
Me livrando.

Doeu!

Ontem me desfiz, também, do que eu te daria nos nossos dois meses.
Aquele presente que fui buscar e te deixei esperar do lado de fora.
Foi um Sábado feliz. Sábado de sol. Você fez churrasco pra mim.
Foi a nossa primeira noite juntos na sua casa.

E é de tudo isso que vou me desfazendo aos poucos.
Um pouco mais a cada dia.
Um pouco menos dessa agonia.

Me desfazendo das lembranças materiais.
E, principalmente, das sentimentais.
O que são bem mais difíceis, já que essas não tem como tocar, mudar de lugar, devolver, trocar ou jogar fora.
Só o tempo pode dar jeito.

Enquanto isso, eu sigo.
Não sei pra onde.
Só sei que pra longe.
Em um lugar onde eu possa esquecer.
Bem depressa.

Você!


Renata Galbine!




Além De Você



"Amor a gente conquista.
E não há quem desista."
(Jorge e Mateus)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Seu Pedido. Sua Vontade



Pelo seu pedido de Tempo,
Pelo seu Silêncio
E distanciamento.

Sabe o que eu presumi e entendi?!

Que você não me quer mais.

Então eu resolvi partir!



Renata Galbine!

Não Vai



O que é verdadeiro não vai.
Portanto:

Não volte!


Renata Galbine!


Você Não Quer O Amor



Você fala tanto de Amor.
E falou tanto de Amar.

Falou do Amor.
Que Amou.
Que queria Amar.

Falou do Amor.
De quem não te Amou.
E queria ser Amado.

Você falou tanto de Amor.
Foi do que você mais falou e expressou estar desacreditado.

Mas algumas dúvidas começam a surgir na minha cabeça:

Se você, por acaso, sabe o que, de fato, é o Amor.
Se você tem certeza se já Amou.
Se você, realmente, sabe Amar.
Se você quer mesmo Amar.
Se você, de fato, quer ser Amado.

O que me parece, é que você muito fala e pouco faz.
Na verdade, muito fez e quando começou a conquistar, preferiu se afastar.

Desistiu de Amar.
Preferiu não ser Amado.

Opção sua!

Você quer mesmo Amar alguém?!
Quem?!
Uma ilusão ou realidade?!

Pode dizer a verdade.
Pelo menos dessa vez!

Você precisa mesmo se sentir Amado?!
Quando?!
Viver o hoje ou algo programado?

Sobre o Amor você me parece mal informado!

Então me explica sobre a ordem: Conquistar e Desistir.

O que me parece, é que você não quer conseguir.

Você só quer se vitimizar, se lamentar por um Amor que não teve.
Na verdade.
Teve.
Mas preferiu não ter.
Preferiu jogar fora e ir embora.

Então.
O problema não é do Amor.
O problema não são as Pessoas.
O problema é Você.

Quem desiste do Amor não pode reclamar que não foi Amado.
Quem desiste de Amar não pode reclamar que amou sozinho.
Quem joga fora sentimento, não pode, nem por um momento,
reclamar, se vitimizar, questionar, se você mesmo não sabe Amar.

Você não quer o Amor!



Renata Galbine!

domingo, 10 de janeiro de 2016

As Palavras




Por ora...

As Palavras secaram,
Se inibiram,
Se cansaram.

Se esconderam,
Fugiram,
Não voltaram.

Chega um momento que se torna clichê escrever.
O sentimento é o mesmo.
As perguntas e dúvidas também.

As palavras cessaram,
Se afastaram com o silêncio.

As palavras se calaram!



Renata Galbine!

sábado, 9 de janeiro de 2016

O Tempo Passa. As Regras, Não

O Facebook me lembrou hoje que há exatos QUATRO ANOS atrás, (Para o 1º Print) e DOIS ANOS atrás, (Para o 2º Print), publicações minhas continuam fazendo tanto sentido depois de tanto tempo!







Seres De Amor



Não posso generalizar e ignorar outras imagens que já devo ter visto até hoje e, talvez, não esteja lembrada.
Mas essa, em especial, confesso,
Tocou,
Apertou,
Destroçou o meu coração.

Essa ilustração retrata uma triste realidade.

Deus.
Como conseguimos ser tão cruéis?
Tão insensíveis?
Tão individualistas?

Quantas vezes já presenciei cenas parecidas como essa.

Pessoas tocando, espantando.
Chotando como se aquele animal fosse um lixo.
Como se fossem descartáveis e sem sentimento.

Ou, simplesmente, ignorando.
As pessoas passam ao lado de animais que, muitas vezes, te olham fixamente, na expectativa que você o note.
Não necessariamente pra ganhar alguma comida, mas pra trocar um olhar, um carinho, um gesto.

Sim. Isso, muitas vezes, acontece.
Quase sempre!

E a pessoa passa e não vê, não nota, ignora aquele ser, aquela vida, sofrida, mas cheia, repleta, regada, rica de amor dentro de si.
Oposto de nós, muitas das vezes.
Que conseguimos ser tão frios e vazios.
Tão supérfluos e ignorantes.
Arrogantes!

Olho pra essa imagem.
Tão singela,
Tão pura,
Tão sincera.
Tão real.

Pobre, mãezinha.
Querendo apenas alimentar os seus filhotes.

Enquanto vemos seres humanos jogando seus filhos em lixeiras e rios.

Quem merece ser tocado, chotado e, quem sabe até, apedrejado? ...

Mundo errado,
Mundo injusto,
Mundo cruel.

Eles não merecem um porcento de dor.
São Seres de Amor!



Renata Galbine!

Quando Chega A Morte...




Ontem me deparei com uma notícia que me deixou chocada.

Chocada,
Incrédula,
Desacreditada.
Passada,
E seja lá qual for a palavra exata pra resumir o meu estado.

Chocada com tamanha brutalidade.
Incrédula com tamanha maldade.
Desacreditada da humanidade.
Tão desumana, pra dizer bem a verdade.

Me perguntei diversas vezes como o ser humano consegue alcançar tamanha maldade e frieza contra o próximo?!

Como consegue?!

Eu tenho dó de matar uma formiga. Sério!

Cheguei a me perguntar onde esse mundo vai parar.
O que pode acontecer comigo, com os meus amigos e familiares no dia de amanhã.
A cada dia, as coisas parecem piorar.
A maldade, parece, aumentar.
Que medo que dá!
A frieza e crueldade parece tomar conta de pessoas vazias e frias.
Vazias de Fé. Vazias de Amor.
O ser humano, parece se importar cada dia menos com o próximo e mais em si mesmo.
(E em relação a isso eu mesma tenho tido experiências recentes e diretas do quanto.)

Ontem, dia 08 de Janeiro, foi divulgado um duplo assassinato na cidade de Araruama/RJ.
Um casal.
E o rapaz eu conhecia.
Quando li a notícia, fiquei penalizada.
Quando vi que ele era uma das vitimas, fiquei chocada.

Não era o meu amigo, nem mesmo uma pessoa próxima, mas um conhecido.
Das vezes que estive com ele, sempre me passou a mesma imagem:
Um rapaz educado, tranquilo e, aparentemente, do bem.
E olhando algumas mensagens dos seus amigos próximos pra ele, leio, resumidamente, as mesmas palavras que citei aqui.

Não importa que não era um amigo, nem uma pessoa próxima a mim.
Lamento por mais uma vida, ou melhor, duas vidas terem sido perdidas de forma tão brutal.

Bandidos que invadem uma casa, sabendo o que queriam encontrar.
Dinheiro e armas.

O pai desse mesmo rapaz, era um tenente reformado do EB.
Por isso, possuía armas em sua casa.

Já não bastasse a invasão, já não bastasse o roubo, torturaram friamente o casal.
Golpes de faca, ferindo mãos e cabeça dele, além de agredirem a moça com violentos socos.

Como é difícil você ler cada uma dessas palavras em uma notícia como essa.
Como é difícil entender e aceitar algo desse tipo. Na verdade. Impossível!

Lamentável.
Simplesmente, lamentável.

A que ponto chega o ser humano.
Por quais motivos se perdem e se deixam levar.
São vidas perdidas, apesar de vivas.
E levam consigo outras também.

Mais duas vidas que se acabam.
Mais duas vozes que se calam.

Mais Uma Vez O Silêncio.




Renata Galbine!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O Tempo Passou



Uma decisão pra ser tomada,
Não adianta ser aconselhada,
Orientada,
Falada,
Mandada,
Pedida,
Se não for sentida no fundo do coração.

Tem que sair de nós,
Por nós,
Pra nós.

Não existe uma receita,
Um tempo,
A gente sente quando é o momento.

É depois de esperar,
Sofrer,
Chorar,
Se perguntar,
Se lamentar,
Desabafar.

Até a hora chegar.

E ela chega.
Claro que chega.
Sempre chega.

E chegou pra mim!

Uma hora o coração cansa,
e a razão alcança qual é a melhor saída.

A saída é a vida.
Viver e não esperar.
Acreditar, mas não se iludir.
Enxergar quando é a hora de partir.

Você foi e eu fiquei aqui.

Esperando,
Calculando,
Acreditando,
Me perguntando
Me iludindo!

Dei o seu tempo,
Mas precisei do meu,
Pra, enfim, acordar,
Enxergar e me decidir.

O Tempo passou
E o meu Tempo chegou.

Chegou até aqui!

Cansei de te esperar,
Agora, sou eu quem vou partir.



Renata Galbine!

Recomeçar



Parece clichê,
Mas é a grande verdade.

Errar,
Superar,
Aprender
E Recomeçar.
É assim que devemos levar a vida.

Sim.
Sem dúvidas!

Não considero que errei.
Não me arrependo de nada.
Vivi. Aprendi!

Não posso dizer que superei.
Existe um coração aqui dentro,
Sentimento não morre assim, não se cala, nem acaba com o fim. Nem sempre!

Posso dizer que aprendi.
Muito!
Talvez, ainda, nem tenha a proporção do quanto!

Como é bom viver e ter o privilégio de aprender.
Crescer, amadurecer.
Isso é a vida!

E hoje, depois de muito pensar, analisar, me perguntar mil coisas.
É hora de Recomeçar.

Virar as costas.
Virar a página.
Seguir em frente.

Deixar de lado.
Fazer virar passado.

Seguir a vida!



Renata Galbine!

Eu Descobri



Descobri que sou melhor do que eu imaginava!




Renata Galbine!

Sua Desculpa



E essa foi a sua desculpa.

Linda desculpa.
Bonitinha.
Romântica.
Vitimizada.
Fragilizada.

Mas não muito apropriada.

Ninguém desiste por não saber se vai ter sentimento suficiente pra oferecer.
Ninguém desiste antes de saber se vai sentir ou o quanto está sentindo.
Ninguém desiste com medo de não proporcionar o suficiente que a pessoa merece receber.

Ninguém desiste de gostar. Ou tentar.

Só se desiste quando não sente.
Quando não gosta.
Quando não quer.

Não quando gosta de menos ou não o suficiente.

Grande desculpa.

E esse foi o seu maior erro.

Arrumar desculpa
E não assumir a verdade.

Tá desculpado,
Perdoado.

Deletado!



Renata Galbine!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Pode Ir



Sabe aquele meu termo:

"Acho que ele (a) tá cagando pra mim" ?

Eu já não acho.
De você, eu tenho certeza.

Tá cagando.
Tá peidando.

Tá vivendo.
Se fodendo.

Não tá se preocupando.

Tá pensando só em você.
Como sempre foi.
Como sempre vai ser.

E quer saber...

Foda-se!

Por você eu não mereço sofrer.
Não mais.
Nunca mais.

Nunca mereceu.
Nem por um segundo.

Você não teve a decência, nem a consideração,
Por tudo o que vivemos,
De ser sincero.

Prolongou,
Enrolou
E não falou que, pra você, acabou.

Não colocou o maldito fim.

Você pra mim
Não passa de um covarde.

Viva você com a sua instabilidade.
E pra te falar a verdade...

Quer saber...
Leia a imagem!





Renata Galbine!

Férias Chegando



As minhas Férias estão chegando...

Guarapari,
São Paulo.
Tantos planos.

Grande engano.

Mudança de planos.

Não mais a dois.
Você se foi.

E agora,
Nova rota.

Instável,
Vulnerável.

Quis partir.

Passageiro!





Renata Galbine!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Agora Dorme




Está dormindo?!

Dorme!

- Não é pra dormir mais cedo que você não queria sair tarde da minha casa?!

Então dorme!

Dorme porque o que não deve te faltar, é sono.
O seu.
E o meu, que você levou quando me deixou

Sim. Você levou!

Levou o meu sono.
Levou o seu cheiro.
Levou o nosso beijo,
Tirou o meu sossego.

Tá tudo bagunçado aqui.
Por mais que eu tente dormir, os pensamentos ficam em mim, martelando minha cabeça.
Me impedindo que eu te esqueça, só por algumas horas.

Você está em cada um deles.
Todos, em forma de interrogação,
Em forma de dúvida.
Em forma de não.

Não quero.
Não sei por que.

Não gosto.
Não vou te ver.

Não vou voltar.
Não sei amar.

Não fui feliz.
Não te quis.



Me acorda?
Com esse Tempo, não sei lidar.
Desse pesadelo eu quero acordar.
E se for realidade, preciso te apagar,

De mim!


Renata Galbine!

Os Seus Passos




Tenho me perguntado por onde tem andado...

Quais têm sido os seus passos.

O que tem feito.
Com quem tem falado.
O que tem pensado.

Como tem dormido.
Como tem passado.

Passado,
Foi onde me deixou.

Se de mim tem lembrado.

Presente,
É onde não mais estou.

Se de mim você gostou.

Futuro,
Foi de onde me tirou.

Seguiu seus passos,
E me deixou!



Renata Galbine!

Ele Não Quer.




E, às vezes, sabe o que parece?!

Que ele não sabe o que quer.

Mas sabe, garota... Aceite e entenda:

- Quem não sabe, não quer!



Renata Galbine!

Você Preferiu Assim.



Verdade seja dita...

Você tinha a minha presença,
Mas preferiu a minha ausência.

Talvez um dia eu entenda a sua preferência.

Com o Tempo!




Renata Galbine!

Te Procurar, talvez, Não Seja a Melhor Saída


A Saudade, bate.
E junto a vontade de te ver,
Falar com você.

Mas, acima disso, te procurar,
Tentar entender.
Me explicar.

O Por Que.

Mas você me pediu um Tempo.

Tempo que, talvez, seja eterno.
Tempo que, talvez, não volte mais.
Que não te traga mais.
Que você não fale mais.
Não me explique.
Simplesmente se cale.

Tempo pedido.
Tempo dado.
Tempo respeitado.

Que Tempo Torturado.

E por esse Tempo, não posso te procurar,
Nada posso te perguntar.

Isso teria que sair de você,
Caso quisesse falar.

Talvez não queira.

E é por isso que deixo a vontade rasgar,
A saudade apertar,
Mas não vou te procurar.

Porque o medo de me magoar,
Me machucar,
Me decepcionar, ainda mais.
É maior que tudo.

Deixo você vir.
E se não vier.
Deixo que o Tempo possa te levar!



Renata Galbine!

Disse Minha Mãe



- "Demorei 9 meses pra formar teu coração.
Não deixe que alguém o porta em 15 segundos." - disse minha Mãe.

Em 15 Segundos ou em 1 Mês e 25 Dias. - pensei.

Tem razão, Mãe!

Tentarei ser mais forte.
Mais firme,
Mais sensata,
Mais exata,
Mais realista,
Mais racional e imparcial.
Menos romântica e sentimental.

Prometo Tentar.
Só não prometo Conseguir!


Renata Galbine!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Apoio Que Tive




É unânime...

Das pessoas que sabem o que estou passando, não tem uma que não esteja me apoiando.

Embora eu já soubesse, serviu pra reforçar:

Como é bom ter uma família ao seu lado pra te apoiar.
Os seus pais que te amam e se preocupam com você pra te consolar.
A sua irmã pra te orientar.
Os seus amigos pra te escutar.

Não são todos que conheciam a minha alegria que agora estou compartilhando da minha dor,
 mas sei que cada um que compartilhei o meu sofrimento, foram as pessoas certas.

Todos estão sendo de extrema importância nesses últimos dias.

Sofrer sozinho não cura, piora.
Sofrer calado não sara, sufoca.
Sofrer isolado não levanta, afunda.

Vejo o quanto sou importante para cada um deles.
Eu sei. Sempre soube que sou. E fico feliz por isso!
Mas serviu pra reforçar, deixar claro alguns "pequenos" detalhes que acabam se ocultando, passando desapercebidos.

Descobri coisas que eles pensam de mim e eu não imaginava.

Ressaltam minhas qualidades, meu astral, minha personalidade, o que tenho no coração e o que mereço receber em troca.

Às vezes, ser desprezado faz a gente auto se desprezar.
Nos faz esquecer das nossas qualidades, nossa essência.
Nos impede de enxergar tudo o que fizemos e o que poderíamos ter feito,
Mas a pessoa não quis, não permitiu.
As pessoas têm esse direito.
Mas isso não quer dizer que sejamos culpados ou piores por isso.
O direito de fazer nos sentir piores, esse ninguém tem.

Obrigada, Pai, por me mostrar valores.
Obrigada, Mãe, por consolar os meus desamores.
Obrigada, Irmã, por escutar minhas dores.
Obrigada, Patroa/Amiga, pela paciência e compreensão de todos os dias.
Obrigada, Amigos e Amigas, por me lembrarem, me mostrarem, quem eu sou e o que eu mereço ter.

Obrigada por se importarem com a minha dor, que é grande.
Mas já que todos estão dizendo que dói, mas passa e depois que passa, a gente cresce, amadurece e fortalece.
Vou acreditar.
Sei que isso vai passar, assim como você passou e foi embora.
O que é ruim também não vai ficar.

Afinal, nada é pra sempre.
A vida é um eterno ir e vir.

Obrigada por me mostrar que não sou vazia,
mas que sou repleta de tudo aquilo que não soube receber.

Ainda vou te esquecer!


Renata Galbine!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

T



Talvez começa com "T" de Tortura.
E de Tempo!



Renata Galbine!

Ele Chorou Por 4 Horas



E quando fomos conversar...

No dia em que ele disse que estava se sentindo frustrado.
No dia em que ele disse que gostou tanto sozinho que não sabia mais gostar.
No dia em que ele disse que gostava de mim, mas não o suficiente, que eu merecia que ele gostasse mais.
No dia em que ele disse que queria me amar e eu disse que nem eu o amava, porque o amor vem com o tempo e não era ainda o momento.

Nesse dia.
Nessa conversa.
Nesse momento.
O dia em que ele me pediu esse maldito tempo.

Nesse dia.

Ele chorou.

Não chorou por alguns segundos.
Nem chorou por alguns minutos.
Nem por uma hora.

Ele chorou por três, quatro horas.

E isso ficou na minha cabeça.

O som do seu choro é impossível que eu esqueça.

As lágrimas caindo no seu rosto.
O seu soluço.
A sua dor.

Isso é porque te faltava amor.

E eu me pergunto:

- "De onde vinham suas lágrimas?!"
- "Por qual motivo, afinal, elas caíam?!"

E caíram durante horas.

Você se despediu de mim e foi embora,
Chorando.

Talvez tenha chorado a noite inteira.

E como a nossa história foi pra você tão passageira?!

Por que motivo chorou?!
Qual o motivo da sua dor?!
O que você tinha, já que não o amor?!



Renata Galbine!

Preciso Que Diga




O que tá me matando não é você não me querer.
Não é você não mais me escolher.
Não é eu não ter mais você.

Você tem direito.
Eu aceito,
Me conformo,
Com o Tempo.

O que tá me matando é você não dizer.
Não dizer nada.
Não falar nada.
Não fazer nada.

Simplesmente, pedir um Tempo e se distanciar.
Se afastar.
Viver seu mundo.
E me deixar sem chão.

Não me dizer não.
Não vir conversar.
Não me dar um motivo.
Nem dizer que foi tudo em vão.

Não vir até mim, pra colocar um fim.
Nos nossos momentos.
Nos meus sentimentos.
Na nossa história.
E em todos os acontecimentos que você fez acontecer,
Que você me fez querer,
Que você me fez viver,
E, de repente, passou a não querer.

Desistiu.
Se cansou.
Voou.

Estou esperando você dizer pra mim que acabou.
E fim.

Preciso que diga,
Pra que eu entenda,
E aceite.
Ou tente.

Mas não assim.
De forma subentendida.

Preciso que diga.

Diz pra mim,
Que acabou
E fim!



Renata Galbine!

Reticências. . .




Eu nunca fui fã de Reticências. . .

Reticências não é o começo, nem o meio.
Nem mesmo o Fim.
Reticências é a dúvida,
A Incerteza,
A pergunta sem resposta,
A hora não marcada,
O momento inesperado,
Algo inacabado,
Uma história não finalizada.

A Reticências é o Talvez.

E o Talvez é o nada.
Não é Sim, nem Não,
Não é quero, nem não quero,
Não é vou, mas também não é não vou,
É o vai, mas pode voltar.

Pode.

Talvez volte.
Talvez nunca volte.
Talvez faça.
Talvez nunca faça.
Talvez desfaça.

Talvez Não.

A Reticências é uma ameaça ao coração.
É a incerteza do não.
A espera de um sim,
Ou vice-versa.

Confuso.
Complexo.
É, realmente, sem nexo.

A Reticências pode ser muita coisa.
Tantas coisas.
Como pode não ser nada.

Viver de incertezas, é pior do que viver com qualquer certeza.

A certeza, é o ponto final, o ponto de exclamação, é a resposta para o coração.
Resposta.
E não pergunta, dúvida.
A gente sabe o que significa, onde chegou ou não vai chegar.
Cabe a nós aceitar.

Mas a Reticências . . .


Renata Galbine!

domingo, 3 de janeiro de 2016

Não Sente Vontade De Me Ver



E ele se sentia frustrado.
Frustrado por não conseguir corresponder o que eu merecia receber.
Frustrado por não conseguir fazer o que eu esperava ter.

Frustrado por não querer me ver.
Não na mesma frequência que eu queria. - Isso é o que ele dizia.

- "Não estou acostumado a ver todo dia." - ele disse.

E eu me perguntava se eu estava sendo grudenta.
Se estava cobrando demais, querendo ou esperando demais.

Em contrapartida...

Começo de namoro não costuma ser assim?!

Querer todo dia, toda hora, a todo momento.
Um querer que transborda e não importa o mundo lá fora.

Pra ele, não.

Ele queria estar comigo hoje e, quem sabe, depois de dois dias.
Mas, pra me agradar, ele vinha.
E foi vindo, vindo.
Só pra me agradar.
Mesmo contra vontade.
Ele vinha.

E eu, entretida, nem percebi.

Até se cansar e eu presenciar a sua repentina partida.
Ele se foi.
Desistiu de nós dois!


Renata Galbine!

Por que?!



Por que eu sempre tenho que me deparar com tantas perguntas e o silêncio como resposta?!...



Renata Galbine!

Gostar Sozinho



"Já gostei tanto sozinho que acho que não sei mais gostar." - disse ele, chorando.

E eu escutando, olhando pra Lua e pensando:

- "Será possível isso?!"

Meu coração, por um segundo acreditando que sim.
Minha razão, alguns dias depois me mostrando:

Não!



Renata Galbine!

Ele Me Pediu Que Eu Não Sofresse




- "Não sofre por mim. Eu não mereço. Deixa eu sofrer sozinho!" - ele disse, chorando.

Você consegue ditar as regras para o seu coração?!
Escolhe quando deve sofrer ou não?

Vou te confessar...
Eu não sei agir dessa forma.
Não sei como faz pra não sofrer.
E, pra te falar a verdade, não estou conseguindo fazer o que me pediu!


Renata Galbine!

Sobre 2015



Não tenho do que reclamar do meu ano de 2015.
Conquistei coisas importantes.
Conheci pessoas, aprendi com todas elas.
Vivi momentos.
Conheci emoções.
Vivenciei sentimentos.
Sofri decepções.
Mas sei que, por mais difícil que possa ser, por mais que a gente possa não entender, hoje, tudo tem um motivo e um por que.
Além do que, aprender e amadurecer, são tarefas ímpares.
Fiz tudo o que podia fazer e pra 2016.
Espero poder fazer muito mais, viver ainda mais, me descobrir, não me arrepender, conhecer, reconhecer, me permitir, me surpreender com o que a vida tiver a me oferecer.

Proteção.
Sorte.
Paz no coração.
Saúde.
Amor.
Família.
Bons amigos.
Oportunidades.
Positividade.
Luz no meu caminho.

Que Deus afaste de mim tudo o que for raso de Amor e Verdade!



Renata Galbine!