segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

ADEUS, 2018!!!!

 
Que ano foi esse????

Um ano que, pra mim, valeu por dez.
Cem.
Mil anos.

Fui do céu.
Ao inferno também.
E de lá, parece que ainda não consegui voltar.

Isso porque já têm alguns dias.
Meses.
Mais da metade desse ano interminável.
Inexplicável.
E incalculável de perdas, lágrimas e decepções.

E o engraçado é que me lembro de Janeiro; Fevereiro; Março; Abril, como se tivesse sido ontem.

Cresci muito, sem dúvidas.
Aprendi demais.
Acredito, e espero, ter amadurecido também.

Mas sofri tanto.
"Que nem gente grande." - como dizem.

Castigo?
Aprendi que não existe.
Mas, às vezes, me pareceu que sim.

Provas?
Quantas!

Desse curso não quero voltar.
Espero que essa faculdade possa me proporcionar melhores notícias.

Melhores momentos.
Melhores lições.
Melhores pessoas.
Melhores pensamentos e sentimentos.

Sem, ou sem tantas, desilusões.

Os tombos foram muitos.
Desses pra deixar cicatrizes por toda uma vida.

Se chorar servir pra regar.
Muita flor vou colher nesse ano que está pra chegar.

Se depois da escuridão, clarear.
Vou precisar de óculos de sol até durante a noite pra aguentar.

Na minha retrospectiva mental, foram tantas coisas que aconteceram que, realmente, é difícil acreditar que se passaram em 1 ano.

Fui caminhando.
Dançando conforme a música.

E de uma música doce.
Leve.
Alegre.
Pura.
Suave.
Diferente.
Única.

Se tornou dura.
Fria.
Doída.
Desafiadora.
Torturante.

São histórias vividas.
São perdas que não voltam.
São notícias que não se esquecem.
São lágrimas que marcam.
São dores que não se apagam.

São ensinamentos eternos.
São aprendizados complexos.

Foram sorrisos dados.
Marcados.
Eternizados.

Foram poucos meses bem vividos.
Embora proibidos.
Mas, ainda assim, bem aproveitados.

Vieram dias difíceis.
Conflituosos.
Esquisitos.
Dolorosos.

Decepção com muitos.
Mas, também, amparo de tantos.

Apesar das ajudas recebidas.
Dos aprendizados tidos.

Hoje sei exatamente o que não devo fazer.
O que não devo aceitar.
O que não posso querer.

Passei, até, a desacreditar no ser humano.
Diante de tanta frieza.
Tanta firmeza em palavras em vão.

O que é de verdade?
Existe a verdade?
Ou seria tudo uma grande ilusão?

Quero virar a página.
A rua.
O caminhar.
O olhar.
As costas.
O coração.
As lágrimas.
A decepção.
Com você, 2018!

E, sinceramente...
Que 2019 seja diferente.

Seja de mais alegria.
Harmonia.
Conquistas.
Prosperidade.
Verdades.
Bondades.
Reciprocidade.
Caridade.
Saúde.
Cura.
Sorrisos.

Amor.
Amor de verdade!

2019, não seja igual a 2018 nem por um triz.
Novo Ano, que seja FELIZ!!!
 
 
Renata Galbine!

domingo, 30 de dezembro de 2018

Corte laços...

 
Corte laços com o que não te acrescenta.
Corte laços com o que não te alimenta.
Corte laços com o que não te sustenta.

Corte laços com aquilo que não é recíproco.
Corte laços se aquilo não for um antídoto.

Corte laços com o que não for de verdade.
Com quem se doa pela metade.
Com aquele que é covarde.
Com quem não se esforça em ter a capacidade.

Corte laços com o "resto", com as migalhas.
Corte laços se não for por inteiro.
Corte laços com o mistério.
Corte laços com o enigma.
Corte laços com o que não te coloca pra cima.
Corte laços com o que te machuca.

Só queira o que te cura.

Só aceite o que te acrescente.

Quem não invente.
Quem te assuma.
Quem não suma.
Quem não desista.
Quem encare.
Quem persista.

Somos inteiros.
Não merecemos metades.
Tão pouco, menos do que isso.

Não se permita.
Não se rebaixa.
Não se sujeita.
Não se encaixa em um mundo menor do que o seu.

Deixe que cada um escolha viver a sua maneira.

Com mentiras.
Com ausências.
Com pretextos.
Com vazios.
Sem amor.
Sem calor.
O que for.

Mas sem pretexto...

Evite dor.

Não aceite o mesmo.
Por favor!
 
 
Renata Galbine!

sábado, 29 de dezembro de 2018

Amar não dói


(Texto escrito e inspirado na imagem da postagem.)

Ame a si mesmo.
Invista no que vale a pena.
Duvide de quem têm dúvidas.
Desista de quem não persistiu.
Goste por você.
E se o que espera, merece, deseja não for recíproco:
Desista!

Amar não dói.
Amar constrói.

Cura.
Alegra.
Incentiva.
Ensina.
Motiva.

Se há dúvidas, não há amor.
Se há medo, não há amor.

Se desistiu.
Se não teve coragem o suficiente:

Siga em frente!

Antes sozinho, vivendo uma vida por inteiro.
Do que acompanhado pela metade!


Renata Galbine!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Amor e Gratidão


Hoje é dia de Texto na Página!
Pensei comigo que de nada teria a ver postar algo que não se referisse com a data de hoje.

Dia 24 de Dezembro.

Nem todas as doutrinas comemoram.
Nem todas as pessoas consideram da mesma forma.
Mas hoje, para muitos, é véspera de Natal.

- "Como vou fazer para escrever a respeito de um dia que não estou no clima?
Que não vou comemorar?
Que não faço parte da "maioria"?"

- "O que vou dizer se não há ceia, não há clima, não há visitas, não há presentes e a prioridade nesse quesito há muitos anos não é o "comércio" que se criam em cima desse dia?"

- "Como vou fazer se tanta decepção tomou o lugar da alegria?"

- "Como vou fazer?
Não posso misturar as coisas. Tenho que tentar ser neutra e falar sobre a data."


- "Não, Renata!
Você não tem!"

Parei pra pensar comigo mesma e cheguei a conclusão...
Realmente, não tenho não!

"Mais Uma Vez O Silêncio", sempre teve uma característica marcante:
A mistura de sentimentos.

Aqui não tem: "Vou escrever para o público".
Aqui sempre foi: "Vou escrever o que sinto".

Não estou no clima.
Não vou ceiar.
Não vou comemorar.

Mas vou agradecer.

E acho que muitos se envolvem demais no que vai vestir, nos presentes, "comes e bebes" e acabam se esquecendo do real significado dessa data.
Acabam se esquecendo de agradecer.

A prioridade não é isso o que ela se tornou com o tempo.
Então que fique claro dentro do coração de cada um de nós o motivo desse dia.
O motivo de muitos em se preocupar em como vai se vestir, o que será que vai ganhar, o que vai comprar pra presentear, que quer emagrecer durante o ano pra morrer de comer, entre outros.

Não podemos esquecer de priorizar coisas indispensáveis na vida de todos nós.

A Paz.
A Hamornia.
O Perdão.
A Alegria.
A Esperança.
E o Amor.

Que não nos falte tudo isso, mesmo não tendo ceia, visitas, parentes, presentes, amor correspondido.

Desejo que estejam tendo uma linda e mágica noite de Natal.

Seja como for.
Aonde for.
Com quem for.

Que a magia dessa noite possa refletir em nossas vidas de forma positiva.

Nos acrescentando.
Nos ensinando.
E nos guiando a cada dia.

O mundo precisa de Paz.
As pessoas precisam amar mais.

Feliz noite.

Feliz Natal a todos!


Renata Galbine!

sábado, 22 de dezembro de 2018

Vão te julgar de qualquer jeito


Portanto:

Siga o seu coração.
Faça a sua parte.
Semeie o Bem.
Pois o bem nunca será em vão.

Seja verdade.
Sinceridade.
Sem medo.
Sem máscaras.

Mesmo que te critiquem.
Te ofendam.
Te diminuam.
Não acreditem.
Te julguem.

Faça mesmo sem o outro merecer.
Não faça pelo outro.
Faça por você.

Uma consciência tranquila vale mais que 10 mil pensamentos te julgando e 100 mil palavras te ofendendo!


Renata Galbine!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Reencontro Inusitado


Ainda me lembro perfeitamente daquele olhar sacana.
Olhar de mistério.
Sem dizer uma palavra.
Você me dizia:
"Te quero".

Meu coração acelerava.
A minha boca secava.
Sentia as minhas bochechas avermelhadas.

Você mais moleque.
E eu tão menina.
Como se eu estivesse começando, ali, a caminhar para a vida.

E foi com você.
Aos meu dezesseis anos.
Em uma sala de cinema.
Em que nos beijamos.

O meu primeiro beijo.

Só não teria futuro.
Você estava sem rumo.
Solto pelo mundo.
Preso na sua liberdade.

Eu caminhei, me sentindo em desvantagem.
Por não ter me querido.
Por não ter vivido o que eu desejava.
Chorava, me lamentava.
Mas cada um tem o direito de escolher.
Eu havia escolhido você.
Mas o que você queria, era curtir. Era viver.

Nos distanciamos.
Aos poucos aquela paixão dolorida de adolescente, foi passando.
Junto com o tempo.

E, nesse tempo...

Me mudei de cidade por duas vezes.
Me tornei uma mulher.

Cresci.
Amadureci.

Muita coisa aprendi.
Muitas experiências vivi.
Muitos percalços sobrevivi.
Muitas pessoas conheci e desconheci.

Vivi paixões.
Desilusões.
E até um amor.
Que, mesmo com dor, eu disse "adeus" e segui.

Fui seguindo...

Caminhando.
Me cuidando.
Cicatrizando.
Voltando a sorrir.

Eis que você reaparece pra mim.

Tantos anos depois.
Me procura.
Me encontra.
Me encanta.
Me emociona.
Me surpreende a cada dia.

Aquele menino, hoje é um homem.
Com responsabilidades.
Também com desilusões, frustrações.
Sobrevivente de quedas e tropeções.
Se fortalecendo.
Se refazendo.

Vem fazendo parte dos meus dias e deixando tudo do avesso.
O avesso que parece a posição mais certa para o meu momento presente.
O avesso que fez meu sorriso sair.
O avesso que fez a lágrima secar.
O avesso que fez a mente distrair.
O avesso que fez a flor colorir.
O avesso que fez o coração voltar para o lugar.

Eu não sei o que será do amanhã.
Que é sempre tão incerto.

Eu sei que no passado não deu certo.
Tínhamos idades quase iguais.
Mas vivendo momentos completamente destintos.

E quanto ao nosso destino...
A Deus pertence.
Hoje somos recíprocos.
E, apesar da distância que nos separa...
Temos hoje uma ligação e sintonia única que nos une.

Por isso, te digo sem sombra de dúvidas.
Se não foi, é porque não tinha que ser.
Não era a hora certa de acontecer.

Quem sabe não seja o hoje o momento certo a nos pertencer?


Renata Galbine!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

União entre Irmãos


TER UMA (O) IRMÃ (ÃO), é uma grande dádiva da vida.
Ou, pelo menos, é o que tinha que ser.

Um presente.
Um privilégio.
Uma oportunidade de crescimento, amadurecimento.
Oportunidade de lidar com as diferenças.
Pois nem gêmeos são iguais no gênio e personalidade.

Ter um irmão, é amar profunda e verdadeiramente.
É olhar com os olhos do coração.

Não de quem julga e já tem pronto um "não".
Mas também não que diga sempre "sim".
Mas que tenha a capacidade de reconhecer os por quês.

Reconhecer as diferenças.
As faltas.
Os excessos.
O jeito de ser, agir e pensar que, muito provavelmente, não será como o nosso.
Mas, ainda assim, precisamos nos esforçar para tentar entender.
E, acima disso, respeitar.

Pois um irmão nada mais é do que mais um ser humano em meio a tantos outros no mundo.
Porém, com uma importância espiritual imensurável na nossa vida.
Um ser único, com a sua identidade e a sua verdade.
E não com a mentalidade que temos ou gostaríamos que tivessem.

Cada um é cada um...

Cada caminho, uma história.
Cada coração, um sentimento.
Cada pessoa, uma opção.
Cada mente, um pensamento.
Cada um com suas escolhas, defeitos e qualidades.

E, nem por isso, desprezível, invisível.
Pois, na vida, tudo é ponto de vista.

Na minha opinião o irmão mais velho é tão importante quanto o mais novo.

Pelo menos, como irmã mais velha, eu sempre me posicionei dessa forma.
Sem preconceito de idade.
Pois cada um tem algo a ensinar e a acrescentar.

Basta termos a humildade para receber.
E estarmos abertos para isso.

Infelizmente...
Nem todo mundo vai estar!


Renata Galbine!

sábado, 8 de dezembro de 2018

Nos Passos do Mestre


Olha para trás!

Em vão...

Jamais seremos capazes de mencionar cada passo do nosso caminhar.

Quantos passos já demos até aqui.
Impossível mensurar!

Mas é claro que sabemos quantas coisas fomos capazes de suportar.
Tão capazes que estamos aqui hoje, podendo assistir, ler, escutar!

São caminhos suportando pedras, espinhos.
Dificuldades e tantos obstáculos!

Mas são caminhos também marcados por flores, sorrisos e amores.
Quanto aprendizado temos o privilégio de vivenciar e ensinar a cada dia!

Quantas coisas aprendemos com a vida.
Quantas coisas aprendemos com nossos familiares, amigos.
E, até mesmo, desconhecidos.

Porém, quantos ensinamentos já nos foram deixados pelo Mestre.
Que nos parecem tão simples.
Mas que temos tantas dificuldades em exercer.
Que são tão complexos ao praticar.

Dificuldade essa por estarmos presos no apego de ter.
Da dificuldade de esquecer.
Nos prendendo ao valor do bem material.
Mas nos esquecendo do valor mais importante dentro de cada um de nós:

O valor moral!

E, com isso...

Erramos.
Tropeçamos.
Magoamos.
Perdemos.
Enganamos.
E, automaticamente, nos enganamos também.

E o tempo vai nos mostrando o quanto é simples.
Basta sermos simples!

O quanto é leve.
Basta encararmos a vida de maneira que nos eleve!

O quanto é breve.
Basta não perdermos tempo com tantas banalidades que nos atreve!

Fazer caridade é leve.
Amar é algo que não se descreve.

Regar, preservar e cuidar das plantas.
Passar por elas em lugares desconhecidos e saber admira-las.
Enxerga-las!

As plantas, são frutos de Deus.
Algumas, remédios para o corpo.
Mas todas, com sua beleza singular, remédios para a alma!

E tantas outras belezas sublimes...
As nuvens.
O Pôr-do-Sol e o Nascer do Sol.
A Lua, em cada fase em que se apresenta.
A chuva, que nos rega e nos alimenta.
O ar que nos sustenta.

Ter a humanidade de amar um animal.
E se não gostar, ter a hombridade, ao menos, de não maltratar e torturar.
Ter a sensibilidade de olhar nos olhos deles e captar o que nos transmitem.
Parece simples, mas eles possuem um sincero e sigelo olhar.

Talvez, em determinado momento, ninguém será capaz de te enxergar tão a fundo.
Por completo.
De forma tão doce e pura.
De forma tão visível e sensível como a de um animal.
Respeite-os.
Ame-os!

A cada passo que dermos.
Tendo espinhos ou flores.
Nos deparando com desamores ou amores.
Encarando alegrias, perdas, conquistas ou dores.

A nossa missão é sermos fortes.
A nossa missão é persistir.
A nossa missão é seguir.

Respira.
Siga.

Aprenda.
Ensine.

Releve.
Repense.

Fortaleça.
Não esmoreça.

Ampare.
Abrace.

Perdoe.
Se doe.

Por mais difícil que possa parecer conseguir.
Não desistir.
Evoluir e persistir.
Estamos aqui exatamente para isso.

Somos meros aprendizes desse grão de areia chamado vida.
Pois a vida, nada mais é, do que um grão de areia perante a eternidade.

Se o Mestre dos Mestres não desistiu de todos nós.
Quem somos nós pra desistirmos de nós mesmos?

Na estrada da vida, somos pedestres...

Olha pra frente!

Sigamos os passos do Mestre!

Renata Galbine!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

EvangelizArte 2018 vem aí...


Boa Tarde!!!

Esperei Dezembro chegar para compartilhar com vocês essa novidade.
Não via a hora de dizer que, pelo segundo ano consecutivo, fui convidada a participar do "EvangelizArte 2018", com o tema: "Nos Passos do Mestre".
Estou extremamente feliz por participar novamente desse evento lindo.

Convido vocês, da Região, a irem prestigiar a mim e a todos que irão se apresentar.
Nos ensaios a emoção já foi evidente.
Sem dúvidas, será mais um ano de lindas apresentações e muitas lembranças boas.

O evento será realizado nos dias:

08 de Dezembro (Sábado) às: 15h00.
10 de Dezembro (Segunda-Feira) às: 20h00.

Local: Sociedade Espírita Renascer.
(Endereço na imagem de divulgação)

Conto com a presença de quem for da Região.
E da torcida de todos vocês.

Obrigada!!!!

Renata Galbine!

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A Distância é aquela que...


Já notou o quão complexa é a distância?

A distância é aquela que separa você de uma pessoa que tanto gostaria de ver.
A distância é aquela que separa você de um lugar que adoraria conhecer.

A distância é aquela que separa o toque.
Mas não o pensamento.

A distância é aquela que separa momentos.
Mas não sentimentos.

A distância é aquela que desconstrói planos.
Mas não sonhos.

A distância é aquela que pode te impossibilitar de conseguir.
Mas não de tentar.

A complexidade da distância não está apenas nos quilômetros.
Mas em tudo aquilo que ela não pode alcançar.

Podem ser, sim, horas de viagem.
Quilômetros de estrada.

Mas pode ser também poucos passos dentro de uma própria casa, embaixo do mesmo teto.
Pode ser na mesma cama.
Pode ser no trabalho.
Pode até ser em uma cidade vizinha.

Mas é o inalcançável.

O abraço que não se encontra.
O olhar que não se cruza.
A presença que não se tem.
A voz que não se escuta.
A palavra que não se fala.

A distância é aquela que, muitas vezes, adormece e cala.

Renata Galbine!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Liberta a Liberdade que há em você


Que delícia é o sabor da Liberdade.

Tem um gosto leve.
Ameno.
Suave.

Liberdade de ser quem você é.

Do seu jeito de agir e ser.
A sua maneira.
E sua forma de pensar.

Liberdade de se aceitar como você é.

Liberdade de, em um dia, se maquiar toda, se perfumar, colocar um salto alto e ir.
Mas, no outro, enfiar uma camiseta, um jeans, um tênis e vai.

Liberdade de expressar as suas opiniões.
Liberdade de demonstrar os seus sentimentos.

Liberdade de ter coragem.
Mas coragem de assumir os seus medos.

Liberdade de cantar e escutar a música que você gosta.
Mesmo que para alguém possa ser considerada uma "bosta".

Liberdade de ir a um lugar que estiver com saudade e estiver dentro das possibilidades.

Liberdade de ligar para alguém que está sentindo falta.
Bem como, se alguém te ligar, deixar o telefone tocar quando você sentir que precisa se calar.

Liberdade de ser livre.
Liberdade de carregar apenas o leve.
Liberdade de se sentir solto.

A liberdade, liberta.

Liberta de rejeições.
Medos.
Fantasias.
Sentimentos inexistentes.
Pessoas ausentes.
Preconceitos.
Amarras.
Toda e qualquer perda de tempo.
Tudo aquilo que de nada nos acrescenta.

Porque a Liberdade é rápida.
É voraz.
Ela pensa e logo faz.

Não perde tempo.
Ela corre ao lado do tempo.
Não presa a ele.
Mas ao lado dele.

Solta.
Autêntica.
Transparente.
Independente.

E, feito uma linda borboleta, voa...

Livre e Liberta.


Renata Galbine!

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Sensibilidade Humana


Sensibilidade que aflora.

Me afoga.
Me guia.
E me leva pra outros mundos.
Pensamentos afora.

Pensamentos insanos.
Inúteis.
Profanos.

Pensamentos sinceros.
Singelos.
Belos.

Alguns me prejudicam.

Me cegam.
Me sufocam.
Me amedrontam.
Me adoecem.
Me fragilizam.

Alguns me fortalecem.

Me enriquecem.
Me enobrecem.
Me esclarecem.
Me enaltecem.
Me abastecem.

Mas ser sensível, é nada passar em branco por você.

O que é pequeno, se tornar grande.
O grande se tornar imensurável.

Tudo toma uma proporção maior.

Maior na alegria.
Maior na tristeza.

A dor própria.
A dor do outro.

A felicidade pessoal.
A felicidade interpessoal.

Ser sensível, dói.
Nossa.
Como dói...

O que não é nada para outros.
É muita coisa para quem é sensível.

O que é inviável para tantos.
Não passa invisível por quem é sensível.

A gente sofre por pouco.
E fica feliz por nada.

Não tem como escrever.
Explicar.
Mensurar.

É notar os pequenos detalhes.
É valorizar os menores momentos.
É reparar em cada palavra.
É enxergar cada gesto.

É sentir cada falta.
É reconhecer o excesso.

A sensibilidade é feito um vento forte.
Muito, muito forte.
É aquela sensação dentro do peito que vem.
Chega.
E tira tudo do lugar.

Bagunça.
Desorganiza.

Às vezes, quebra.
E causa grandes prejuízos.

Às vezes, leva.
Lava em lágrimas.
Deixando tudo limpo.

Eu sei que não é fácil ser sensível.
Mas eu também sei que é para poucos tamanha sensibilidade.

Ser sensível, é se sentir e, de fato, ser mais humano.


Renata Galbine!

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Caixinha de Surpresas


Ah, essa vida...

Ela é cheia de graça.

Cheia de truques.
Cheia de passos.
Cheia de passes.

Tudo bem que passamos por muitos tropeços.
Percalços.
Dores.
Quedas.
E metas que nem sempre conseguimos alcançar.

Mas, quando menos podemos esperar.
Tão pouco, imaginar.
Vem ela a nos surpreender.
E, digo até, nos presentear.

Isso porque ela é cheia de mistérios.
De enigmas.
De jogos difíceis de jogar.
Às vezes, só fazemos errar.
Mas, por vezes, passamos a acertar.

E, nesse meio tempo...

Nesse vai e vem de histórias.
Nessas idas e vindas de pessoas.
Nesses tantos acontecimentos que nos deparamos.

A gente se surpreende.

Ela coloca oportunidades no nosso caminho, quando menos esperamos.
Ela coloca pessoas na nossa vida, quando menos imaginamos.

Conquistas que parecem impossíveis.
Pessoas que parecem que nunca mais vamos ver, falar.

E ela, Dona da Verdade e da Razão...
Vem e coloca na nossa mão.
A volta no tempo.
As lembranças do passado.
O que foi vivido e jamais apagado.

E, então...

Você se depara com o hoje.

O presente.
As mudanças.
As histórias.
As conquistas.
As perdas.

O amadurecimento.
O crescimento.

Mas, ainda assim...

Certas coisas não mudam.
Como o carinho e certos sentimentos.

Certas coisas não se apagam.
Como tantas lembranças e pensamentos.

A vida te faz voltar no tempo como se no tempo pudéssemos voltar.
Nos fazendo sentir.
Relembrar.
Reviver em conversas.
E viajar no silêncio dos pensamentos mais barulhentos que ficam na mente te remetendo o passado.

É incrível o quanto a vida corre lá fora...

Na rua.
Na cidade.
Do outro lado da nossa janela.

Mas passado o tempo que for, se voltar, vai se deparar com muita coisa que deixou.
Talvez um pouco empoeirado.
Um pouco apagado.
Mas não esquecido.

Assim é a vida...

Uma eterna Caixinha de Surpresas.


Renata Galbine!

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Escolhas . . .


Apesar de tudo...
Apesar do mundo...
Apesar dos erros...
Apesar dos desacertos...
Apesar de tudo e de todos...

Escolha, plantar o bem.
Escolha, fazer o bem.

Escolha, pensar o bem.
Escolha, falar o bem.

Escolha, falar bem.
Escolha, escolher bem.

Escolha, ajudar.
Escolha, amparar.

Escolha, fortalecer.
Escolha, erguer.

Escolha, lutar.
Escolha, não desistir.

Escolha não temer.
Escolha, insistir.

Escolha, seguir.
Escolha, sorrir.

Escolha, tentar.
Escolha, viver.

Escolha, amar.


Renata Galbine!

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Paz de Espírito


Temos o costume de querer procurar a tranquilidade em lugares.

Lugares afastado.
No meio do mato.

Lugares aberto.
De frente para o mar.

Lugares calmo.
Com pouco barulho.

Lugares distante.
Longe de tudo.

É uma busca incessante pela paz.

Paz de espírito.
Paz de pensamentos.
Paz no peito.
Paz na alma.

Se isolar pra se escutar.
Pra pensar.
Pra respirar.

É ruim?

Não.
É ótimo.

Mas, muitas vezes, essa busca dura instantes.

Vamos em busca de algo.
Encontramos em algum lugar o que estamos precisando.
Mas depois, quando voltamos para a nossa rotina, nossa realidade, parece que nada daquilo foi vivido e absorvido.

Isso porque a paz não está em nenhum lugar além de dentro de nós.

Ela tem que ser construída em nós.
Para permanecer ali dentro.
E nos acompanhar a todo e qualquer lugar que formos.
Sejam os mais calmos e silenciosos, aos mais agitados e barulhentos.

O barulho pior não está a nossa volta.
A bagunça maior não está a nossa volta.
O caos, a guerra, a correria, a agonia, estão dentro de nós.

Se estamos brandos, conseguimos levar isso para todos os cantos.

Temos que iluminar dentro de nós.
Acalmar.
Serenar.
Organizar.

Clarear tudo o que estiver escuro.

Ser justo.
Ser certo.
Ser amoroso.
Ser honesto.

A paz é consciência.
A que você deita, relaxa e não esquenta.

A paz é amar de coração.
Sem esperar nada em troca, mesmo parecendo que foi em vão.

A paz é fazer. Sair de você.
Independente de que o outro tenha feito, ou não.

A paz é ter fé.
Acreditar. Confiar. Sem questionar.

A paz é auto se conhecer.
Não se auto sabotar.

A paz é saber escutar mais do que falar.

A paz é notar quando alguém precisa de ajuda.
E, se possível, ajudar.

A paz é demonstrar quando precisa ser ajudado, escutado.
E não esperar que as pessoas adivinhem, pois, nem sempre elas serão capazes de notar.

Nenhuma manhã de verão vai se fazer atraente.
Nenhuma tarde de primavera vai se fazer inerente.

A paz é harmonia.
A paz é sentir alegria nas coisas simples.

A paz é não criar expectativas.

A paz é não se apegar a peso e amargura.
Decepção. Frustração.

É relevar.
Tentar entender.
Não ficar procurando respostas.
Mas perceber que, se foi, era pra ser.
Ou não.

Não precisa andar muito pra encontrar a paz.
Ela está mais próxima do que muitos possam imaginar.
Não precisa viajar. Se deslocar.

Basta amar.
Perdoar.
Não cobrar.
Saber escutar.
Acreditar.

Sem precisar ir muito longe.
Para sua Paz de Espírito alcançar.


Renata Galbine!

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Apesar dos Pesares


Florescendo!

Apesar dos espinhos...
Crescendo.

Apesar das dificuldades...
Vencendo.

Apesar das dores...
Sorrindo.

Apesar dos dias cinzentos...
Brilhando.

Apesar das tempestades...
Secando.

Cada ferida, por cada canto.
No peito, o vazio.
Nos olhos, o pranto.

Apesar das perdas...
Renascendo.

Apesar das frustrações...
Superando.

Apesar dos pesares...

Vivendo!


Renata Galbine!

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

O que o Outro pensa de Nós, é problema Dele.


Sabe um dos nossos maiores problemas?

A gente se preocupa demais!!!

Se preocupa demais com o outro.
Se preocupa demais com a sociedade.

Se preocupa com o que o outro vai pensar.
O que podemos fazer para agradar.
Ou não desagradar.

Temos medo, até mesmo, de ofender.

A gente se preocupa de que maneira vamos contar determinada história.
Como aquilo será entendido.
Interpretado.
Denominado.
Concluído.
E até mesmo julgado.

A gente tem medo de falar.
A gente tem medo de se abrir.
A gente tem medo de confiar.

A gente tem medo, muitas vezes, de sermos nós mesmos.

Por que, afinal...
O que o outro vai pensar?

Pensam tantas coisas de nós.

E ainda mais:
Falam tantas coisas da gente.

Muitas das vezes, sem saberem.
Sem terem ideia.
Sem terem noção.
Sem terem percepção.
E muito menos compaixão.

É fácil ACHAR que o outro seja "assim".
É fácil ACHAR que o outro seja "assado".

É fácil falar pelas costas.
Julgar o que não te vem ao caso.
Apontar o que não te desrespeita.

Difícil é SABER quem a pessoa é.
De onde ela veio.
Que peso carrega.
O que ela passou.
O que ela supera.
O que ela enfrentou.
O quanto lutou.

O que passa dia pós dia.
Quais são suas lutas.
Dificuldades.
Adversidades.
Mazelas.

O que ela carrega no peito.
No coração.
Na mente.
Qual é, de fato, a sua verdade.

Difícil é ter a capacidade de conhecer o outro por dentro.
Como ele, verdadeiramente, é.

Difícil conhecer.
Pois muitos nem se dão tal trabalho.

E mais difícil ainda é RECONHECER.
Reconhecer aquele que você aponta diz ser o que você não faz ideia do que, realmente, é!


Renata Galbine!

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Nostalgia De Infância


Saudade de quando eu era criança...
Uma menininha, sem noção da proporção e imensidão da vida.

Nunca fui aquela criança que tinha sede de crescer e ser "gente grande".

Eu amava ser criança.
Ser pequenininha.
Ser cuidada.
Ser super amparada.
Me sentir amada.

Afinal... Quem não gosta?!

Mas eu, realmente, amava.
Me sentia protegida, invicta de todo e qualquer mal.

Nunca, em hipótese alguma, tive vergonha dos meus pais.
Em nenhuma fase da minha vida.
Muita das vezes se, pelo menos, a minha mãe não fosse a um determinado lugar, eu não iria.

Ela sempre foi o meu colo.
O meu refúgio.
O meu ouvido.
A minha palmada necessária.
O meu cuidado exacerbado.

Saudade de quando eu era criança.
Brincava no parquinho.
Passava um longo tempo no balanço.
E me sentia como se estivesse voando.
Com os meus cabelos ao vento.

Saudade dos doces da cantina.
Saudade da hora do recreio, que eu pulava-corda ou dançava com as meninas.
Saudade da hora de ir embora da escola e poder receber o abraço do meu pai.

Que sempre quis uma menina.
Que deu o meu nome.
Que pegava no meu pé com os erros de Português.
E quase arrancava os cabelos me ensinando Matemática.

Saudade de encarar os problemas mais graves com os meus pais tomando frente de tudo.
Saudade de quando não fazia ideia das maldades do mundo.
Saudade de quando eu pensava que a única preocupação era ir mal na escola.
Saudade de cobrar de mim em tirar a melhor nota em cada prova.

Saudade de quando eu não fazia ideia que o ser humano é tão complexo.
Que a mente e o comportamento humano são tão contraditórios.
E para viver toda e qualquer história, muita das vezes, iremos nos machucar.
Um amigo irá te decepcionar.
Um fato irá te frustrar.
Um amor irá te machucar.

Não existem Príncipes Encantados.
Nem Sapatinho de Cristal.
A realidade é mesmo dura.
E, muitas vezes, te dá rasteira sem te dar sinal.

É um mundo feito do bem e do mal.
E você lida com os dois lados todos os dias, a todo o momento.

Saudade de quando a decepção de uma perda era de algum objeto que estava em meio a bagunça.
E não de um familiar, um amigo, um animal.
Ou até mesmo alguém que esteja vivo, mas é como se tivesse morrido.

Saudade da mente tranquila.
Da falta de preocupações.

Do coração leve.
Sem estar carregado de decepções.

Saudade de quando eu não podia comer algum alimento que me fazia mal.
Ao invés de não ter que engolir o choro por saudade de ficar sem falar com alguém que amo, por orgulho ou medo de errar.

Saudade de brincar no balanço.
Me sentir forte por dar impulso pra ele ir cada vez mais rápido.
Cada vez mais alto.

Eu mal imaginava o quanto é difícil decolar na vida.
Superar obstáculos.
Alcançar conquistas.
Perceber que, no fundo, as pessoas cobram de você mais do que você pode ser.

Muitas coisas podem ter ficado pra trás.
Faz parte do "jogo" da vida.
Mas o que ainda trago comigo e agradeço por isso.
É o meu sorriso mesmo durante a dor de uma agulhada e tantas outras dores camufladas dentro do peito.
É a minha sensibilidade que, muitas vezes, me faz chorar até de madrugada.
É o meu olhar detalhista que nota uma flor pequenina no canteiro.
É saber admirar o pôr-do-sol, o céu estrelado e uma linda noite de luar.
É ter a percepção de quem eu gosto e quero perto de mim, ou não.

Tenho valores tão convictos, que me aliviam o leve vazio em não ser mais criança.
Por ter trazido dentro de mim, de forma tão concreta, pedaços tão significativos e singulares.
Opostos de pensamentos e sentimentos de um mundo tão medíocre e limítrofe.


Renata Galbine!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Recado Espiritual


Não tem muito tempo, recebi uma mensagem da Espiritualidade.

Foi um misto de sentimentos dentro de mim.

Fiquei surpresa.
Emocionada.
Estasiada.
Surpreendida.
E, extremamente, agradecida.

Sou apaixonada pela Espiritualidade.
Grata por tê-la conhecido.
Por ter passado a ver com outros olhos.
A enxerga-la.
A aprender.
E a respeita-la.

De tão grandiosa, sou incapaz de descrever sua dimensão, significado e importância.

Quantas e quantas vezes ela já me surpreendeu.
Já me encantou.
E a cada dia que passa, me apaixono um pouco mais.
Pelos pequenos, aos maiores detalhes que ela me trás.

E esses dias ela me trouxe esse recado.
Foi lindo de escutar.
Foi lindo de saber.
Saber dessa forma.
Porque, de fato, eu já sabia.
Porém, não exatamente o por que.

E ela, linda, encantadora e sublime, veio até mim e me disse:

- "Você escreve, não é?! É uma boa Escritora. E não é a toa...
Sabe por que?!
Porque a Espiritualidade proporcionou esse dom a você.
Esse dom foi, propositalmente, dado.
Dado para que, principalmente, nas suas tantas dificuldades, dores, momentos difíceis, você pudesse expurgar um pouco dessa dor e angústia que carrega seu peito.
Para que através desse dom, você pudesse, com toda a sua sensibilidade que carrega, poder expressar o que sente, o que pensa, o que é, pra se ajudar, se aliviar e também, através das suas palavras, ensinar.
Aproveite-o!"

E eu sempre soube que é um dom maravilhoso que Deus me deu.
Quantas vezes escrevo textos em questão de poucos minutos.
E, ao término de todos, sem exceção, agradeço.

Agradeço pelo texto ter saído.
Agradeço por eu ter conseguido me expressar.
Mas, acima disso...
A cada texto que escrevo, agradeço pelo principal motivo:

De tirar um nó na garganta, um peso do peito, da alma e da mente.
E, com isso, sentir o meu coração aliviar.

- Espiritualidade Amiga: Gratidão por me presentear!


Renata Galbine!

domingo, 28 de outubro de 2018

Se secar, pode, novamente, desabrochar


Cores que marcam.
Momentos que passam.

Assim como uma flor pode nascer.
Florir.
Crescer.

Ela pode secar.
E até mesmo morrer.

Se morrer.
Podemos plantar de novo.
Ou, até mesmo, guardar pra sempre a lembrança de sua beleza.

Se ela, somente e simplesmente, secar.
Nada nos impede de regar.
Cuidar.
Jogar pitadas de amor dia pós dia.
Com paciência e resiliência.

E o que parecia ter secado, pra, talvez, não mais voltar.
Você tenha o privilégio de assistir, novamente, desabrochar.

Renata Galbine!

sábado, 27 de outubro de 2018

Semeie o Bem...


Plante o Bem.
Semeie o Bem.

Sem medo.
Sem preguiça.
Sem receio.

Com coragem.
Com dignidade.
Com verdade.

Pois se você planta o BEM, você colherá ele pra você TAMBÉM.

Renata Galbine!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Pequena e Bela


Essa plantinha, tão pequenininha, se chama "Érica".
Pelo menos, é assim que eu a conheço.

Olhando para ela, atentamente, me veio um pensamento:

- Por que não tentarmos ser como ela?

Embora, seja ela um ponto na imensidão que é o Universo, pequenininha, entretanto, tão bela.
E apesar do seu tamanho, não deixa de abrilhantar e enfeitar os jardins.
Encantando aos olhos daqueles que sabem admirar das maiores, as menores belezas da terra.

O que quero compartilhar com vocês para que possam refletir, é:

Independente do nosso "tamanho" diante o mundo e todo o Universo.
Temos todos o nosso encanto e valor.

Renata Galbine!

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Ser Humano, vale mais do que ser Formando


Ter Diploma te faz um PROFISSIONAL... apenas.
E não um ser HUMANO.

Tenho assistido isso claramente e diariamente bem próximo de mim e a minha volta também.
Pelo fato de serem formadas, muitas pessoas agem como se soubessem tudo, como se pudessem tudo.
Se sentem o centro do mundo.
E muitas pessoas por aí, dão muito valor ao "status de uma formação".
Eu penso que não adianta ser Advogado (a), Doutor, o que for, se não agir feito gente e tratar o outro como tal.
Se não souber ser democrático, justo e humano.
Eu dou valor ao caráter.
A humildade.
A humanidade, que vão bem além de um "status".
E isso, graças a Deus, eu tenho e não abro mão por Diploma nenhum, por dinheiro nenhum, por "status" nenhum, por "amizade" nenhuma, por "paparicação" e "admiração" alguma.
Pois há valores que tem mais valor do que um diploma.

Renata Galbine!

domingo, 21 de outubro de 2018

Dia do Poeta


Nesse Sábado, Dia 20, eis que foi o dia do Poeta.
Com tanta coisa acontecendo, eu nem me dei conta.
Tão pouco, escrevi alguma coisa, assim como fiz aqui no Blog no ano anterior.
Mas deixo aqui uma mensagem que recebi.
Pela lembrança, carinho impregnado em cada palavra e significado que teve pra mim, vale mais do que qualquer texto e, de certa forma, registra essa data.

Agradeço a Deus por esse Dom Divino, no qual, sou muito grata.

Feliz Dia do Poeta!

Renata Galbine!

sábado, 22 de setembro de 2018

Perdas Constantes


A Vida dá.
E a Vida toma.

Essa é a lei da Vida.
Mas parece que nunca estaremos com a mente convencida.

Em menos de uma semana, foram duas perdas.
E por mais que a gente lide com elas no decorrer do tempo,
é sempre difícil encarar esse momento.

Fico me perguntando o que a vida quer me mostrar.
O que ela quer me ensinar.

Parece castigo.

Fico me perguntando o tanto que ela ainda vai me torturar.

Parece que não nasci para sorrir.
Mas, sim, pra chorar.

Tudo o que ela me dá.
Ela não tira.
Ela me arranca.

Eu sinto o gosto da felicidade.
Da intensidade.
Da alegria.
Do amor.

E, muitas vezes, ela arranca de mim.
Causando a dor.
O vazio.
E uma tristeza sem fim.

A alegria pousa na minha mão como uma borboleta.
Que, rapidamente, ela voa, com toda sua beleza.
E eu sinto uma enorme tormenta.

Me pergunto o por que tantas perdas frequentes.
Me pergunto como lidar com o que se torna ausente.

Me pergunto tantas coisas.
Mas não tenho resposta pra nada.

Vida, até onde pretende chegar?

Eu já não aguento mais perder.
Já não tenho mais forças pra sorrir.
Engolir o choro.
Seguir.
E conseguir superar.

Você não se cansa de me tirar?


Renata Galbine!

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Natureza Singular


Eu gosto daquela brisa da manhã.
Aquele ar gelado da madrugada que vai dissipando conforme começa a clarear.

Eu gosto dos raios de sol entre as árvores.
Gosto de levantar o rosto e encara-los bem de frente, sentindo aquela energia me recarregar.

Eu gosto do canto dos pássaros nas primeiras horas do dia.
Pela manhã, parece que eles cantam mais animados, empolgados, alegres por mais um dia ter começado.

Eu gosto de acordar com eles de fundo.
Parecem conversarem, se entenderem, cantarolarem alegremente entre si.

Eu gosto de sentir o cheiro de grama molhada.
É como se fosse um remédio que curasse todo e qualquer mal da alma.

Eu gosto de olhar as montanhas e observar os desenhos que se formam naturalmente com suas sobreposições.
Das mais próximas aos meus olhos, as mais distantes, me pergunto qual animal pode estar passando por ali naquele instante.

A relva.
A terra.
A grama.

O barro.
O morro.
O céu.

Eu gosto do Sol de Verão e também de Outono.
O Sol de Primavera, então...
Toda vez que sinto, me apaixono.

Eu gosto das flores.
Infindáveis tipos.
Inúmeras cores.

Eu gosto do cheiro.
Cada uma com uma beleza.
Cada uma com um perfume.

Eu amo a beleza do vaga-lume.
Me deixa encabulada, encantada.
Apaixonada com a perfeição da natureza.

Se parar pra reparar, natureza apenas rima com tristeza.
Porque teoricamente, natureza não combina com tristeza.
Digo isso com certeza.
É só parar pra pensar em tanta nobreza.
Tudo que é carregado por ela, leva uma delicadeza.
São detalhes.
Belezas de muita grandeza.

O sol nos dá energia.
O canto dos pássaros nos transmite alegria.

A beleza da lua quando se faz cheia com maestria.

Eu gosto do cheiro da noite.
Daquela brisa leve que ela carrega.
Quando paro pra escutar o silêncio da noite, é espontâneo a paz que me transmite.

Eu gosto do calor do verão.
Andar com os pés no chão e me sentir livre.
De corpo, alma e coração.

Eu gosto do frio do inverno.
Me agasalhar, me encolher entre as cobertas.
E, nem que seja por alguns momentos, me esquecer do mundo externo.

Eu gosto da vida que a natureza me transmite.
Eu gosto dos sons que a natureza emite.
Eu gosto da beleza sincera e transparente que a natureza tem e não omite.

Eu gosto do amanhecer para as montanhas.
Eu gosto do entardecer para o mar.

Eu gosto da madrugada para amar.
Eu gosto da natureza pra me sentir viva.

Sentir e cada detalhe dela, observar.
Toda sua beleza, de natureza singular, aproveitar.
Respirar.

Natureza perfeito remédio para renovar!


Renata Galbine!

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Gesto Sutil


Ah, garoto...

Tem algo que você faz que me quebra.
Me gela.

Me deixa sem fala.
Apenas com um sorriso no canto do rosto.

É um gesto tão simples.
Mas tão carinhoso e amoroso.

Eu poderia citar quando você me faz rir do nada.
Ou quando você me deixa sem graça.

Eu poderia citar quando damos gargalhada com tudo.
E fazemos muita coisa e até mesmo nada juntos.

Eu poderia citar as tantas mensagens.
E o tanto de tempo ao telefone.

Eu poderia citar as conversas engraçadas, até as mais complexas.

A sua inteligência.
A sua coerência.
A sua persistência.

A sua maturidade.
A sua verdade.
A sua honestidade.

A sua simpatia.
E até mesmo a sua empatia.

Mas não.
Vai um pouco além disso.

Poucas coisas que você fizer conseguiriam se igualar a isso.

Nem mesmo um "eu te amo" me comoveria.
Talvez, até, me assustaria.

Até porque, hoje em dia, um "eu te amo", raramente, é falado sem ser precipitado.
Parece mais um caso pensado, programado.

Mas isso, quando você faz, soa espontâneo.
Sem ser de caso pensado.

É algo consideravelmente simples.
Pode soar até engraçado.

E mais do que um beijo nos lábios.
O meu coração fica em festa.
Você me encanta, quando cuidadosamente, me beija na testa!


Renata Galbine!

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Como um sopro...


Quando eu era pequena, eu adorava encontrar dente-de-leão pelos canteiros.
Em meio aos gramados.

Hoje em dia, raramente, vejo.
Mas toda vez que me deparo com um, o comportamento ainda é o mesmo.

Pegar.
Respirar fundo.
Assoprar.
E acompanhar ele se espalhando.
Voando por todo o canto.

Quando criança, jamais imaginamos.
Nem pensamos.
Mas naquele momento, diante dos nossos olhos atentos, a vida se apresenta.

A vida nada mais é do que isso.

Um arremesso ao vento.
Por todo lado e direção.

A vida é frágil como um dente-de-leão.

Quando você olha, pode estar firme no solo.
E sem que você nota, está voando a sua volta.

A vida é um sopro!

Não é feita de anos.
É feita de instantes.
Momentos.
Minutos.

A vida é breve!

O que hoje está inteiro, intacto.
Firme e resistente.
Como em um sopro, se esvai ao vento.

A vida são segundos perto da eternidade.

A vida não é o que você tem.
Mas o que você é.

A vida não é o tanto que você se acha bonito ou feio.
Mas o quanto você aprende e sabe.

O maior bem que podemos conquistar, é a sabedoria.
Isso não se perde em qualquer ventania.

A vida é coletivo.
Não se vive sozinho.
Não se ama sozinho.
Não se doa sozinho.

É como o dente-de-leão fixado no gramado.
Quando observar, sempre vai ver um montinho tumultuado.
Ali se fazem belos.
Ali se mantêm firmes.

Muitos não dão nada pra essa espécie de planta.
Assim como muitos não se dão conta da grandeza da vida.

O Dente-de-leão, no Nordeste, é conhecido por "esperança".
Dizem para abrir as janelas e deixar a esperança entrar em casa.
Trazido pelo vento da tarde.

E por que, novamente, não comparar a vida?
A vida é esperança divina.

Por isso, temos que vivê-la com vontade e perseverança.

Porque quando bater um vento.
Lá se vai ela num sopro.
Como num piscar de olhos.

Sem que possamos juntar em pedaços.
Replantar.
Refazer.
Remontar.

É observar cada detalhe dela.
Cada gota de esperança.
Cada sentimento.
Cada lembrança.

A nossa frente, vê-la se espalhar das nossas mãos.
E voar para todos os lados como um dente-de-leão!


Renata Galbine!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

R e s p i r A R


É isso mesmo...
Respirar!!!

Como é maravilhoso poder e conseguir.

Poucos de nós sabemos o quanto, muita das vezes, respiramos errado.
Causando ao nosso corpo, mau humor e certos desconfortos físicos.
E, às vezes, sem nem imaginar o por que.

Para aguentar uma longa caminhada.
Ou até mesmo uma corrida.
A respiração é uma das ferramentas fundamentais para o bom desempenho.
É um dos fatores que nos permite seguir.
Que nos dá fôlego pra continuar.
Ou não, caso faça de maneira errada.

Se o peito está explodindo de tanta felicidade.
A euforia é tão grande que, em algum momento, você vai puxar o ar tão fundo.
Exalando num longo suspiro.
E, por fim, um largo sorriso.

Se o peito está magoado, machucado.
Decepcionado por alguma razão.
Fora as lágrimas que, muitas vezes, são como bálsamo.
A respiração é um dos remédios para ajudar a amenizar a angustia no peito.

Respira fundo quando houver alegria.
Pois, dessa forma, parece que você consegue senti-la de forma mais intensa e profunda.

Respira fundo se a tristeza se fizer presente.
É como se, através dela, saísse parte do que tá lá dentro perturbando, machucando.
Sufocando, maltratando.
Causando a impressão de que vai explodir.

Inspira a brisa da manhã.
Que é regada de fluídos e boas energias.

Inspira em um fim de tarde, ao pôr-do-sol.
Presente lindo que vem do céu.

Inspira o cheiro da noite.
Misteriosa, de ar fresco e tão pretensiosa.

RESPIRA pra sentir a alegria.
RESPIRA pra se livrar da tristeza.
RESPIRA pra deixar leve seu corpo.
RESPIRA pra se livrar de pesos desnecessários.
RESPIRA pra sentir a vida.
RESPIRA pra se sentir vivo.

RESPIRA.
Sinta a maravilha desse privilégio.

Inspira.
Expira.
E respira enquanto houver vida!


Renata Galbine!

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Preciosa Existência


Desperta.

Enxerga.

Olha o mundo a sua volta.
Nota os pequenos detalhes.
Reconheça quantas coisas grandiosas te rodeiam.
Perceba que por mais que existam dias escuros, em algum momento eles também clareiam.

Por quantas vezes em nossas vidas ficamos tão desnorteados nos problemas que surgem.
Ficamos tão fixados nas dores que nos sugam.
Ficamos tão magoados com as ausências que nos atormentam.
Ficamos tão focados nas pessoas que nos frustram.
Ficamos tão direcionados nas coisas que não dão certo.
Que acabamos ignorando todo o resto.

A cada minuto de lágrima derramada, é uma oportunidade perdida em ser feliz.
Em sorrir.
Em enxergar a realidade com outros olhos.

A cada dia que uma pessoa se mantém trancada, isolada.
É um dia que não volta.
É um dia perdido de ser vivido com pessoas especiais.
Que hoje você as tem e amanhã pode não ter mais.

Quando focamos muito no que deu errado, esquecemos do que está dando certo.
Ignoramos no que de bom pode vir a acontecer.
E vai.
As coisas boas acontecem a todo momento.
Depende dos olhos de quem vê.

A vida não é totalmente boa.
Mas também não é totalmente ruim.

A oportunidade de estarmos vivos.
A oportunidade de estarmos aqui.
Aprendendo.
Ensinando.
Tropeçando.
Caminhando.
Resgatando.
É única!

Estar vivo, é um presente divino.
De uma dádiva sem tamanho.

Nos falta mais consciência do quanto a vida é breve.
É efêmera.

Nos falta mais fé.
Pois, se tivermos fé o suficiente, seríamos menos exigentes.
Entenderíamos, sem questionar, sem sofrer, que o que temos, é o que precisamos ter.
O que não aconteceu, não era pra ser.
E o que está acontecendo, é para acontecer.
Por algum motivo e razão.

Se tivéssemos mais fé, não só falaríamos, mas entenderíamos consoante e vogal de cada palavra da frase:
"Não cai uma folha da árvore sem a permissão de Deus."

A gente pode até chorar, temer em alguns momentos.
Mas quanto mais acreditamos, menos choramos, menos tememos.
Mais encaramos.
Melhor aceitamos.

Passamos a entender que nem precisamos pedir.
O que é nosso já está guardado, sim.
Pronto para ser entregue para nós.
Porém, no momento certo.
Não necessariamente no nosso momento.

Passamos a entender o quanto precisamos agradecer.

Agradecer por tudo aquilo que temos.
Por aquilo que somos.

A família que pertencemos.
A existência de um pai, de uma mãe.
De um irmão, uma irmã.
De um filho, uma filha.
Um amigo, uma amiga.
Um conhecido.
Um trabalho que temos, ou até mesmo que ainda vamos conquistar.
Um estudo.
Uma oportunidade.
Um lugar que gostamos de estar.
Uma pessoa que gostamos de conversar.
Uma música que temos costume em escutar.

Por ouvir.
Enxergar.
Falar.
Caminhar.
Comer.
Sentir.
Viver.

Desfrutar da vida em cada detalhe possível e, para nós, oferecido.

Ter uma alma leve e agradecida.
Pois, dessa forma, o problema que parece sem solução.
A dor que parece interminável.
Podem nos assustar, a princípio.
Mas não vão nos desanimar, nos fazer fraquejar, nos derrotar.

Com uma alma leve e agradecida, você encara todo e qualquer problema de frente.
Faz a sua parte.
E deixa o que não for seu a cargo da vida.

Entende que o momento mais importante, é o hoje.
O que mais precisamos hoje, é o que temos no agora.
E as pessoas mais essenciais para o agora, estarão ao nosso lado.
Ou a nossa volta.
Para nos acrescentar, nos ajudar a encararmos o mundo lá fora, cada uma a sua forma.

Quantas graças temos que celebrar desde a hora do nosso despertar.
E quantas vezes não fazemos.
Não lembramos.
Ou nem notamos.

Àqueles que estão descrentes.
Que só sentem a dor, que só enxergam os problemas.
E as soluções e felicidade estão ausentes.
Que possam despertar para a importância da vida.

Que possa se dar conta que a vida são meros segundos.
E que ao nosso redor tem muita cor.
Tem muito amor.
Tem muito sabor a se descobrir e a se sentir.

Que possa valorizar as pessoas certas e sua presença.
Que possa entender a importância das dificuldades e de cada problema.
Que possa dar lugar ao sorriso.

Se for para derramar lágrimas, que seja para desabafar e não se afundar.
Ou que seja de alegria.

Que a tristeza não faça morada.
Que as frustrações sejam relevadas.
Que os amores não correspondidos sejam superados e compreendidos.
Que as derrotas sejam reconhecidas como necessárias.
Que os momentos difíceis sejam encarados como benéficos para o nosso crescimento.
Que os momentos felizes se sobressaiam, registrem na mente, se fazendo sempre presentes.
Que o medo não seja maior do que a coragem.
Que tenhamos sabedoria para tirar o melhor de cada experiência.
Que para o sofrimento tenhamos resistência.
Que lidemos com os problemas com resiliência.

Sabendo que o essencial é sermos gratos pela nossa Preciosa Existência!


Renata Galbine!

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Bilhete Premiado


O Amor é feito um Bilhete Premiado de Loteria.

É difícil de "encontrar".
Acontecer.
Ganhar.
Presenciar.
Sentir.
E ver.

Mas num lapso da vida.
De repente, quando menos imaginar.
Você pode se surpreender.

Quando menos esperar, ele pode chegar.
A vida pode soprar em sua direção.
No seu caminho.
Na sua vida.

Ou não!

O Amor é feito um Bilhete Premiado de Loteria!


Renata Galbine!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Dói, mas passa...


Tem dúvida aí dentro?
Tem angústia dentro do peito?
Tem um embaraço nessa mente?

Tem medo te corroendo?
Tem insegurança querendo tomar conta?
Tem um vazio ocupando a sua alma?

Calma!

Dói, né?!

Sufoca!
Às vezes, parece até que ninguém te nota.

Mas e você...
Já parou pra se notar?
Já notou que se não se tocar a vida passa e não tem como voltar?

A vida é tão efêmera.
Eu sei que pensar nisso pode causar um certo desespero pra quem já está desesperado.

Mas pensa rápido...

Esclarece essa dúvida e dá uma conclusão a ela.
Escoa essa angústia antes que ela te corroa.
Desembaraça essa mente antes que ela te enlouqueça.

Vai.
Siga em frente!

O medo não vai te levar a lugar nenhum.
O medo é um sentimento protetivo.
Mas, em excesso, é abusivo.

Ele te impede de tentar, de arriscar.
E o pior de todas as possibilidades:
Ele te impede de ser feliz!

Ser feliz com os outros.
Na vida.
E consigo mesmo!

Vai deixar?!

A insegurança te mantem estagnado.
E, enquanto você está parado, o relógio está rodando para todos os lados.

O tempo está passando.
As possibilidades também.
E você aí, se privando.
Se anulando.
Se impossibilitando.

E esse vazio aí?
Como surgiu?
Como nasceu?
Quem foi que cavou?

Talvez, fomos nós mesmos.
Mas não importa.
Independente de quem tenha sido.
Apenas uma pessoa pode desfazer a força de um vazio.

E essa pessoa somos nós.
Se nós não conseguirmos suprir o nosso próprio vazio, nada, nem ninguém conseguirá.

É fácil falar.
Tudo bem!

O difícil é conseguir.
Eu bem sei!

Porém, será que não vale tentar?
Melhor do que esperar.
Correndo o risco de esperar até o que, talvez, nem seja o que, de fato, vá ocupar.

Dói.
Ah, e como dói...

Por que dói tanto???

Porque tem que doer.
Porque é na dor que temos a maior possibilidade de aprender.
Crescer.
E até se fortalecer.

Mas a dor passa.
Ô se passa!

Por mais que pareça que não.
Pode doer.
Mas ela não é capaz de corroer a sua alma e coração.

Por mais que pareça que sim.
Não!!!
Ela não é tão forte assim.

Mas você é mais forte do que ela.
Basta acreditar.
Confiar em si mesmo.
E querer ser mais forte do que ela.

Como num jogo.
Um embate.
Ela até entra.
Cabe a nós não permitirmos a derrota, nem o empate.
Mas, sim, a vitória.

E a gente vence!

Vencemos tantas dores que, às vezes, olhamos pra trás e nos perguntamos:
- "Eu fiz daquela dor maior do que ela, realmente, era. Já venci tantas piores depois dela!"

Deixa doer.
A dor faz parte.
A tristeza também.
Só não deixa ela te vencer.
Permita apenas que ela venha para te fazer crescer.

Tem dúvida aí dentro?

Olha pra trás e faz uma retrospectiva de tudo o que você passou...

Lembrou?!

Se deu conta agora de tudo o que já superou?


Renata Galbine!

sábado, 1 de setembro de 2018

01 de Setembro: Quando tudo começou!


Essa foto expressa, exatamente, o passado eternamente presente.
E um presente que se tornou passado inacreditavelmente.

Dois corações em um.
Um exemplo simples e claro da eternidade de uma família.

E os laços efêmeros.
Que surgem do nada em nossas vidas e do nada, como espumas, se esvaem ao vento.
Junto com palavras e falsos sentimentos.

Fui planejada.
Sonhada.
Esperada.

Foi escolhido o dia.
Foi contado os minutos.
Os segundos para a minha chegada.

Na grande e conhecida São Paulo, era uma manhã chuvosa e gelada.

Quantas coisas, até aqui, já se passaram e, ainda assim, não foram apagadas.

Quantas dificuldades e conquistas.
Quantos medos e traumas superados.
Quantos sonhos realizados.
Quantos percalços.
Quantas lágrimas e sorrisos dados.
Quantos embaraços.
Quanto aprendizado.
Quantas pessoas conhecidas.
Quantas pessoas conhecidas e, com o tempo, desconhecidas.
Quantas afirmações escutadas.
Quantas coisas aprendidas.
Quantas lições pra toda uma vida.

Se noto a quantidade de tudo isso em um dia.
Imagina em 31 anos vividos...

Sobrevividos.
Alcançados.
Cansados.
Sofridos.

Mas também felizes.
Evoluídos.
E agradecidos.

Hoje, embora tenha sido um lindo dia de sol.
Quente e iluminado.
Mas, assim como foi o dia que nasci, chuvoso e nublado.
É como está dentro do meu peito, da minha mente e do meu coração.

Ao contrário do dia lá fora, aqui dentro está escuro, nublado, chuvoso em lágrimas.
Completamente fora de órbita.

Não consigo expressar palavras bonitas.
E nem demonstrar esperança.

- "Nada é pra sempre."
- "Seja forte."
- "São fases. Momentos."
- "Tudo vai passar."

Porque numa dessas de expressar que "tudo vai passar", me pergunto, justamente, o por que começa, se é pra passar.

Momentos?
Simples momentos...
Meros momentos...
Passageiros momentos.

Momentos que deixam tantas indagações e nenhuma resposta.
Momentos que deixam: Mais Uma Vez O Silêncio à minha porta.

O por que sonhamos, se não vamos conseguir realizar.
O por que entra em nossas vidas, se não vamos conseguir viver.
O por que temos, se, repentinamente, vamos perder.
O por que sentimos, se vamos ter que enterrar esse sentimento, mesmo sem querer, tão pouco, sem saber.
O por que nos deixamos levar, se depois não sabemos mais o que fazer pra conseguir parar de chorar.

O por que acreditamos.
O por que confiamos.
O por que nos entregamos.

O por que falamos o que sentimos.
O por que tanto nos expressamos.

Por que???
Pra que???

O por que de tudo e tantas coisas que, talvez, eu nunca saiba.
Nunca entenda.
Nunca aceite.

Nunca!

O pra sempre quando se torna nunca mais.
A alegria quando se torna uma das maiores dores sentidas.
O sorriso quando se tornam lágrimas intermináveis e incontidas.

O Amor quando se torna Dor!

Planos pra esse dia?
Muitos!
Planos pra essa história?
Intermináveis!

Hoje eu tenho que agradecer por mais um ano de vida.
E agradeci!

Mas dentro de mim, são só cinzas.
Me sinto agradecida, em partes. Não posso mentir!
Mas, nem de longe, me sinto viva.
E, nem por um segundo, consigo sorrir e me sentir feliz.

Assim como tudo vai, sei que nada fica.
Essa dor não vai ficar.
As lágrimas vão secar.
Meu sorriso há de voltar.

Mas recebo os meus 31 com um mar de sentimentos que nem sei dizer, não consigo, ou não quero, descrever.

Além de:

Decepção.
Como eu já disse e não vou me cansar em dizer.

Fora toda a dor e mágoa, a decepção é quem toma conta do meu coração!

Desculpa, Dia Primeiro.
Que eu tanto gosto e VALORIZO.

Bem-Vindo, Meus tão esperados 31.
A cada ano é muito esperado, como se fosse o último, pelos meus motivos.

Que os 30 leve todo o lixo, toda a mágoa, toda a covardia.
Toda a mentira, toda a frieza, toda a incerteza.
Toda a dor, toda a falta de humanidade e amor.

Como numa correnteza, leve pra bem longe de mim!


Renata Galbine!

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Pôr-do-Sol


Grandioso e tão Sublime.
De imensurável beleza.
Lá do céu ele se exibe.

De tão grandioso e iluminado, muitas vezes, parece até que podemos toca-lo.

Parece pintura.
E quantas são e já foram feitas em telas e papeis.
Artes, tentando demonstrar e expressar tamanha beleza.
Mas nada se exprime.

De cores fortes.
Tons quentes.
Bem como ele.
Que, quando no céu, além de nos iluminar.
Nos aquece.

E quantas vezes, parar de frente a ele, não sentimos somente a pele esquentar.
Mas também a alma aquecer.

Remédio de Deus.
Pintura Divina.

Arte dos céus.
Presente da vida.

Pôr-do-Sol que se põe todo fim de tarde.
Mostrando que mais um dia se foi com suas oportunidades.

Mas ele é tão sublime.
Que se despede em um lindo pôr-do-sol.
E, logo pela manhã, ao raiar do dia, novamente, está ele a nos iluminar.

Em um fim de tarde, quando priorizamos um tempo para admira-lo.
Ao olhar tamanha beleza, nos encantamos
Suspiramos; Choramos; Refletimos; Pensamos; Repensamos.

Nesse momento, admitimos, dentro de nós mesmos, o que está bom, o que há de ruim.
O que fizemos.
O que deixamos de fazer.
Onde erramos.
Onde acertamos.

E quando um novo dia renasce.
Mesmo tão longe de nós, há milhas e milhas de distância.
Ele é capaz de falar, mesmo sem dizer.
Ele é capaz de nos orientar, se tivermos a sensibilidade de ver.

Ali começa um novo dia.
Ele já está lá.
Clareando pra você.
Para que você possa começar, recomeçar
Caminhar e ver as inúmeras possibilidades e oportunidades diante de você.

Mesmo se, durante a noite, for tempestade.
Nada impede de ele, nas primeiras horas do dia, estar iluminando.
Sorrindo pra nós.

E acho que, por essas e outras, que gostamos tanto de sentar e assistir a um Pôr-do-Sol.
Pois é como se, com ele, pudéssemos falar.
Mostrar nossas mazelas.
As nossas sequelas
Aonde está doendo; Sufocando; Apertando no peito.

Como se ele fosse capaz de aliviar.
Amenizar.
Curar.
E é!

Essa energia sublime e tão singular, sem dúvidas, já foi capaz de aliviar muitos corações aflitos.
Mentes confusas.
Peitos em conflitos.
Alma em atrito e sem desalinho.

Pôr-do-Sol que encerra um dia.
Sempre se despede com sua beleza célebre.
Mas deixando um recado que muito se sucede:

- "Agora é a minha hora de repousar.

Seja como eu.
Pois, de fato, não somos diferentes.
Todos temos a hora de começar.
Levantar, sorrir, mesmo querendo chorar.
Encarar o dia.
Enfrentar o mundo.

Eu tenho a hora de me recolher.
Mas amanhã eu volto a te iluminar!"


Renata Galbine!