segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Recaídas


Recaídas existem.
É claro que existem.

Quem nunca viveu, sentiu, se deparou, encarou uma recaída?

E independente do tempo que passar.
Se foram 6 dias, 6 meses, 6 anos depois.
Ou até mesmo uma vida inteira!

Às vezes, a gente pensa que está bem.
Que tudo está indo bem.
Sob controle.

Pensa até que passou, acabou, zerou.
Mas se esquece de que não apagou.
Porque tudo o que é vivido, nunca é apagado.
Simplesmente, foi escrito.

E quando há sentimento.
Algum sentimento, por mais fundo que a gente guarde, esconda, coloque.
Se há sentimento, uma hora ele ascende, transcende e te mostra que ainda está lá.

E aí?!

E aí arde.
E como arde.
O coração bate tão depressa como se você tivesse voltado no tempo.

E então você percebe que:
Não adianta excluir do Facebook, bloquear no Whatsapp.
Ou ser excluído e bloqueado.
Mudar de número, de cidade, de País.

O coração, a mente e a alma continuam sendo as mesmas.

Se a vida te pregar a peça de um reencontro.
Se a mente te fizer voltar no tempo.
E você se der conta que não foi capaz de controlar seus pensamentos.
Você recai sobre os seus próprios sentimentos.

Aqueles que, talvez, nem você soubesse que existissem ainda.
Aqueles que você sabe como foi, o que sentiu, mas pensou que tivesse ido com o tempo.

Recaídas, pra mim, são de histórias vividas intensamente e profundamente.
São de histórias que nos entregamos e nos permitimos.
São de histórias que sentimos verdadeiramente.

Mas penso também que são de histórias mal acabadas, mal conversadas, mal finalizadas.

Ou será que estou enganada?!


Renata Galbine!
(imagem ilustrativa)

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