quarta-feira, 18 de abril de 2018

Mais Um Mês


Mais um mês...

Mais um mês de uma história atípica.
Observada.
Pensada.
Analisada.
Mas, não, adiada.
E, sim, vivida.

Uma noite qualquer levei um papo sério com Deus.
Acho que nunca fui tão direta com Ele a respeito disso.
Sei, e acredito, que Deus conhece tudo o que se passa dentro de nós.
Com isso, enxerga e sabe das nossas dificuldades e reais necessidades.

Falei claramente e abertamente.
Um papo com seu melhor amigo.
Um desabafo!

Contei o que carregava no peito.
E tentei deixar claro o que se passava na minha mente.
Ao final, com algumas lágrimas sendo derramadas:
Agradeci!

Poucos dias depois.
Bem poucos.
Me surpreendi.

Ele estava ali.
Tudo o que eu pedi.
Ou, talvez, até um pouco mais.

E a cada dia me surpreendo o quanto foi além do que eu esperava.
Até mesmo além do que eu achava que precisava.

E hoje, vejo que preciso de cada traço.
Cada vírgula.
Cada curva.
Cada gesto.

Mais um mês...

De um começo?
Um recomeço?
Um reencontro?

Mais um mês...

De outras vidas?
De alguma ida e alguma vinda?
De, simplesmente, um começo dessa mesma vida?

Será que eu tô vivendo um sonho?
Será que eu tô vivendo um erro?
Será que eu tô vivendo um equivoco?
Será que eu devo parar?
Será que me cabe continuar?

Se Deus mandou.
Se Deus me deu.
Se na minha vida entrou.
Por que tiraria?
Por que desistiria?
Por que não viveria?

E sigo vivendo.
Temendo, às vezes.
Mas tentando não pensar.
Para não me perder em meio a pensamentos que, talvez, não me acrescentem.
Não me levem a lugar nenhum.
Ou me leve, até, onde não tenho que chegar.

Mais um mês...

Quanto aprendizado.
Quantas conquistas.
Quantas provas.
Quantos obstáculos.
Quantas superações.
Quanta entrega.

Quanto de mim há em você.
Quanto de você há em mim.
Naturalmente!
Antes da entrega.
Conforme a gente começou a se conhecer.
E passou a se descobrir.
Você a mim.
E eu a você!

Como seria possível desistir agora e deixar de te querer?

Mais um mês...

De conversas profundas.
Um encaixe perfeito.
Um profundo entendimento.
O cuidado.
O zelo.
A cumplicidade.

A verdade dessa história que é nossa.
Só nossa.
E de mais ninguém!


Renata Galbine!

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